
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, anunciaram nesta segunda-feira (14) um novo plano para rearmar a Ucrânia com mísseis e outros equipamentos militares, em resposta à continuidade da invasão russa. Ambos também alertaram que tarifas severas serão impostas à Rússia caso nenhum acordo de paz seja firmado em 50 dias.
Pressão crescente sobre Moscou
O anúncio ocorre após semanas de frustração de Trump com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, devido à recusa em negociar o fim do conflito. Segundo Trump, o Kremlin parece determinado a prolongar a guerra, o que levou à adoção de uma nova postura por parte da liderança norte-americana.
Apoio militar será pago por países da Otan
Pelo novo acordo, os Estados Unidos fornecerão armas que serão financiadas pelos países da Otan. Segundo Rutte, uma primeira onda de armamentos, incluindo mísseis e sistemas de defesa como o Patriot, será enviada em breve para reforçar as defesas ucranianas.
Zelensky intensifica apelos por mais armamentos
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem feito apelos frequentes a Trump e aos líderes da Otan por mais armas e apoio logístico. O novo pacote é visto como uma resposta direta à intensificação dos combates no leste ucraniano.
Tarifas e sanções em discussão no Congresso
Trump afirmou que, caso Putin não avance nas negociações, irá impor tarifas comerciais “muito severas” contra a Rússia em um prazo de 50 dias. Paralelamente, líderes do Congresso dos EUA trabalham em um novo pacote de sanções, que deve ser votado ainda neste mês.
Mudança de postura após telefonema frustrado com Putin
Embora Trump tenha historicamente demonstrado relutância em punir a Rússia, ele afirmou estar desapontado após uma recente conversa com Putin, na qual o presidente russo teria indicado nenhuma intenção de interromper a guerra. “Se eu fosse Vladimir Putin hoje, e estivesse ouvindo o que está sendo planejado para os próximos 50 dias, eu reconsideraria se não deveria levar as negociações mais a sério”, declarou Rutte.