Os preços de produtos hortifrutícolas nos mercados atacadistas apresentaram variações significativas em janeiro de 2025. A alface teve uma queda de 13,23% na média ponderada, impulsionada pela diminuição das cotações na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo . Esse movimento pode ser explicado pelas condições climáticas, como chuvas e calor excessivo, que impactam tanto a oferta quanto a demanda. Por outro lado, a batata também registrou queda de 11,58%, devido à oferta abundante do produto.
Por outro lado, a cenoura e o tomate sofreram altas de 47,89% e 9,55%, respectivamente, devido à menor oferta no mercado. Esses aumentos ocorreram após um período de quedas constantes nos preços, resultado das dificuldades climáticas na safra passada. Já a cebola também teve um aumento nos preços, impulsionado pela distribuição concentrada da produção na Região Sul, o que eleva os custos logísticos.
Entre as frutas, a laranja e o mamão ficaram mais baratos devido ao aumento da oferta, com queda de 6,31% e 3,59%, respectivamente. No entanto, a melancia teve alta nos preços, consequência da redução da oferta nas praças produtoras da Bahia e Rio Grande do Sul, embora a demanda tenha sido mais fraca no início do mês.
As exportações de produtos hortifrutícolas iniciaram 2025 com resultados positivos, registrando um aumento de 33,4% no volume exportado, alcançando 111,9 mil toneladas. Esse desempenho, aliado a um faturamento de 107,1 milhões de dólares, reflete um início promissor para o setor no ano. As Centrais de Abastecimento continuam a desempenhar um papel essencial no abastecimento do mercado interno, sendo responsáveis pela comercialização de grande parte da produção.
