O aluno de 13 anos que atirou com arma de chumbo no Colégio Dom Bosco, nesta segunda-feira (29) em Americana, será internado na Fundação Casa após alta hospitalar. A informação foi revelada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo nesta terça-feira (30). Não foi citada qual unidade.
O adolescente responderá por ato infracional de lesão corporal, falso alarme, posse e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e permitido. Ele tentou soltar explosivo na escola, atingiu uma funcionária com disparo de espingarda de chumbo e atirou contra a própria cabeça com a chegada da polícia. A SSP foi questionada, mas não falou do tempo da pena.
De acordo com o órgão estadual responsável pelo 4º DP (Distrito Policial) de Americana, que investiga o caso, o aluno “explodiu um tipo de artefato próximo a sala da coordenação e quando os professores saíram para verificar, atirou com uma espingarda de pressão, ferindo uma delas, de 45 anos, na região do glúteo”.
Ainda segundo o registro da SSP, o adolescente se escondeu em uma sala e tentou se ferir. “Ele foi localizado com uma espingarda de pressão, uma faca, uma picareta e vários chumbinhos espalhados pelo chão e uma mochila contendo explosivos”, diz a SSP.
O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado e retirou a mochila contendo oito garrafas plásticas com líquido inflamável, pregos, parafusos e chumbos, e na parte exterior uma bomba pirotécnica, duas bombas artesanais, munições calibre 380, munição calibre 357 e um isqueiro.
O aluno foi socorrido no Hospital São Francisco e a funcionária do colégio, no Hospital da Unimed, aponta a pasta. Ambos passam bem. Ao contrário do noticiado pelo TODODIA nesta segunda (29), o adolescente ainda não foi liberado do hospital.
‘SEM ATAQUE’
Em nova nota divulgada nesta terça (30), o Colégio Dom Bosco negou que houve ataque à diretoria da escola. Na segunda, a instituição privada de ensino havia confirmado que o aluno tinha soltado um explosivo na sala da diretora, com ela dentro.
A nota esclarece e afirma que “não houve ataque à diretoria” e que houve “perfeita ação de colaboradores e professores que, com treinamento adequado, mantiveram todos os alunos presentes em segurança”. Por fim, a publicação ressalta que a PM chegou rapidamente, controlou e resolveu a situação e agradeceu o órgão pelo trabalho.