A Prefeitura de Americana confirmou ontem a segunda morte suspeita por febre amarela na cidade em 2019.
A vítima é um homem de 43 anos, que morava no bairro Cariobinha, e morreu no último dia 14.
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada de mosquitos como o Aedes aegypti, que também é vetor da dengue.
Americana, que enfrenta uma epidemia de dengue desde o dia 10, tem 850 casos confirmados da doença este ano.
A primeira morte suspeita de febre amarela foi registrada no município no dia 10 e vitimou um homem de 69 anos, morador do bairro São Domingos.
A causa das duas mortes foi “febre hemorrágica a esclarecer” e a Secretaria de Saúde coletou e enviou material ao Instituto Adolfo Lutz, para exames que podem confirmar ou não as suspeitas.
Nos dois casos, há também a suspeita de dengue, febre maculosa e leptospirose.
De acordo com a prefeitura, nenhuma das vítimas viajou para regiões onde há predominância da doença, o que alerta as autoridades médicas sobre o risco de transmissão em ambientes urbanos.
De acordo com o Ministério da Saúde, no ciclo urbano da doença, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre a partir do Aedes aegypti infectado.
O último caso de transmissão de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942.
Em 2018, dez casos suspeitos de febre amarela foram registrados em Americana. Todos foram descartados após a realização de exames e análises.
O último e único caso positivo da doença na cidade ocorreu em abril de 2017, “importado” da área de mata de Amparo.
DENGUE
A Secretaria de Saúde de Americana confirmou ontem 850 casos positivos de dengue. Outros 1.855 seguem em investigação.
O bairro com maior incidência da doença é o Jardim América II, com 63 vítimas, seguido por Antonio Zanaga, com 50 vítimas confirmadas, e Nova Carioba, com 30 pessoas infectadas.