quarta-feira, 1 maio 2024

Apae de Americana pede ajuda e corre risco de não pagar 13° de funcionários

Entidade possui cerca de 120 colaboradores que atendem 1,1 mil pessoas com deficiência, desde o nascimento até a idade adulta  

A entidade pede ajuda financeira de Pessoas Físicas e Jurídicas (Foto: Divulgação)

Em comunicado divulgado ontem, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Americana esclareceu publicamente a situação financeira e as dificuldades de alguns pagamentos que persistem no cenário de pandemia. A entidade informou que “se vê obrigada a deixar de honrar com o 13º salário de seus funcionários, situação que lhe causa maior desconforto e tristeza, já que os colaboradores são a nossa melhor parte. Nossa saída está sendo apelar para a sociedade americanense, de maneira que nos ajudem nas ações e eventos que estamos realizando, como maneira de reduzir nosso déficit”.

A entidade tem cerca de 120 funcionários que, atendem aproximadamente 1.100 pessoas com deficiência, desde o nascimento até a idade adulta, totalizando cerca de 15.000 procedimentos por mês.

Também pede que “a sociedade cobre de seus representantes a atenção que a APAE merece, agilizando os recursos já prometidos e tão aguardados”.

Questionada sobre as cobranças em relação aos pagamentos pendentes das verbas prometidas, a entidade informou que quando é feito o anúncio do repasse, a APAE faz todo o processo necessário, mas não tem resposta da data de conclusão e de quando efetivamente o recurso será liberado.
“Os recursos provenientes das Emendas Parlamentares (divulgados recentemente pela mídia local) ainda estão em processo de aprovação/conclusão, sem data prevista para o recebimento, portanto, ainda não foram disponibilizados para uso da instituição. Na prestação de serviços na área de Inclusão com Responsabilidade, que teve o contrato suspenso durante 2020 e renovado em agosto/2021, consta que a APAE poderá receber o valor mensal previsto de até R$ 95.375,96, porém, o valor real é calculado de acordo com a medição de frequência. Nesses dois meses realizados de contrato, a frequência atingiu a média de 50%, ou seja, a instituição recebeu apenas metade do teto mensal previsto, entretanto, seus gastos fixos continuam os mesmos”, informou, no comunicado.

“Precisamos muito do apoio da sociedade, através de ajuda financeira vindas de Pessoas Físicas e Jurídicas, o que pode ser efetivado através dos seus projetos de: Telemarketing, Empresa Solidária, Inclusão no Mercado de Trabalho, doação ao bazar e participação dos eventos”, informou a entidade. 

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