domingo, 28 setembro 2025
SMOKER GLADIATORS

Bárbaros BBQ em Americana: chefs de todo o país disputam vaga para representar o Brasil na Austrália

25 equipes competem na Grande Final do Smoker Gladiators, preparando cinco pratos diferentes em busca do título
Por
João Victor Viana
Equipes de todo Brasil participaram da disputa em Americana. Foto: Gustavo Shock/TV TODODIA

O Parque de Eventos do CCA (Clube dos Cavaleiros de Americana) recebeu, neste final de semana, a 17ª edição do “Bárbaros BBQ”, considerado um dos maiores festivais de churrasco do país.

No sábado (27), o evento ofereceu 10 horas de open bar e open food, mediante a compra de ingressos. O público pôde aproveitar diferentes opções de bebidas e 35 estações gastronômicas com cortes especiais e proteínas variadas, além de área kids e música ao vivo.

No domingo (28), a atração principal foi a Grande Final do Smoker Gladiators, em que 25 equipes disputaram o título que garante a um representante do Brasil uma vaga na Austrália.

A disputa pela Grande Final do Smoker Gladiators

As equipes tiveram de preparar cinco pratos diferentes para a avaliação na competição: frango, costelinha suína, carré de cordeiro, porco e brisket. As receitas exigiram estratégias próprias, definidas pelos grupos que vieram a Americana de diversas regiões do país.

Um dos avaliadores da competição foi o chef Bruno Salomão, apresentador do canal Cansei de Ser Chef. “Tem um padrão de exigência que a gente espera e isso vai contando pontos. As pontuações elas vêm da estética, do sabor, da textura. O jurado tem que ter uma consciência muito grande para entender o que foi feito. Ele (jurado) é treinado para entender o que foi feito”, explicou.

Um dos momentos mais emocionantes da competição é justamente a entrega dos pratos. As equipes têm um horário definido e um intervalo de 10 minutos que precisam respeitar para realizar a entrega. Trata-se de um instante de grande alívio pelo trabalho concluído e, ao mesmo tempo, de aumento da expectativa pela avaliação final dos jurados.

Três dias de adrenalina

Além das viagens para chegar até Americana, cada um dos competidores se desgasta e se entregam pela competição. Muitos deles já conquistaram outros troféus e tiverem experiências fora do país.

Mesmo com muito fair play, cada um ainda mantém seus segredos para não entregar o ouro ao oponente. “A grande dificuldade é que a gente compete com a gente mesmo, a gente não consegue provar o do amigo. A gente sempre tenta dar o melhor, mas não sabe se o nosso melhor vai ser o melhor do dia. É diferente quando você compete diretamente, igual a um jogo de futebol, você sabe o placar que está acontecendo, você reage sobre aquilo”, explicou Henrique Gonçalves, da equipe Ferro Fogo, de Suzano (SP).

A avaliação dos pratos

Cada prato recebe uma nota entre 5 e 9, conforme os critérios estabelecidos. A maior e a menor pontuação são descartadas, e a nota final é calculada a partir da média das três avaliações restantes.

De acordo com Salomão, os critérios adotados na avaliação são internacionais e já considerados clássicos e familiares a todos os competidores que participam desse tipo de disputa. “Existe uma questão da base técnica e do bom senso. Comida boa é comida boa, sempre vai ser”, garantiu.

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