quarta-feira, 27 agosto 2025
URBANIZAÇÃO

Câmara de Americana aprova Plano Diretor com foco na região central

Embora aprovado por unanimidade, o projeto gerou discordâncias entre os vereadores
Por
Diego Rodrigues

A Câmara de Americana aprovou, nesta terça-feira (26), o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Físico-Urbanístico do município. O projeto, enviado pela prefeitura, atualiza as normas urbanísticas e busca organizar o crescimento da cidade, promovendo qualidade de vida e atração de investimentos.

Entre as principais mudanças está o incentivo à ocupação residencial na região central e o fortalecimento do comércio local. A proposta, batizada pela prefeitura como “Novo Centro”, foi lançada em abril e tem como inspiração modelos adotados em cidades como São Paulo.

Antes de ser votado em plenário, o texto passou por quatro audiências públicas. A versão final ainda será apreciada na sessão da próxima terça-feira (2), às 14h.

Antes de ser votado em plenário, o texto passou por quatro audiências públicas. Foto: Divulgação

Críticas e defesas sobre o “Novo Centro”

Embora aprovado por unanimidade, o projeto gerou discordâncias entre os vereadores. Gualter Amado (PDT) foi um dos que criticaram a proposta. Segundo ele, pensar em um “Novo Centro” é utópico enquanto os problemas de mobilidade urbana seguem sem solução. Para o parlamentar, o foco deveria estar em ações práticas para melhorar o trânsito e o acesso à região.

Na outra ponta, Lucas Leoncine (PSD) defendeu o projeto e afirmou que a revitalização da área central passa pela presença de moradores. “A ideia é que quem vive ali também cuide daquele espaço. É uma forma de reativar o centro”, explicou.

Vetos mantidos: MEIs e autismo

Ainda durante a sessão, os vereadores mantiveram dois vetos integrais do Executivo. O primeiro barrava o projeto de Levi Rossi, que propunha a priorização de MEIs (Microempreendedores Individuais) na contratação de pequenos serviços de manutenção em bens públicos.

O segundo veto foi ao projeto de Leco Soares, que sugeria a substituição de sinais sonoros estridentes em escolas públicas e privadas. A proposta tinha como objetivo reduzir o impacto sensorial em alunos com deficiências ocultas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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