sexta-feira, 19 abril 2024

Casos de dengue registram queda de 62% em Americana

Até outubro deste ano, cidade confirmou 249 casos da doença, dentre 938 suspeitos, segundo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado  

Município faz o controle de criadouros durante visitas de casa em casa, aplicação de larvicida e inseticida, controle de pontos estratégicos e imóveis especiais, além de atividades educativas (Foto: Prefeitura de Americana/ Divulgação)

Até outubro deste ano, Americana confirmou 249 casos de dengue, dentre 938 suspeitos. A quantidade é 62% inferior ao registrado no mesmo período de 2020, de acordo com dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. No ano passado, os dez meses iniciais totalizaram 661 confirmações em meio a 1401 casos suspeitos, em estatística que considera o mês do início dos sintomas. A prevalência de confirmações neste ano foi em março e abril, mesmo período do ano passado.

De acordo com a prefeitura, os bairros com maior incidência neste ano são Cidade Jardim, Morada do Sol, Werner Plaas e Jardim da Balsa.

Em relação às ações, o município informa que segue as preconizadas pelo Programa Nacional de Combate à Dengue, do Ministério da Saúde, “com atividades de controle de criadouros durante visitas de casa em casa, aplicação de larvicida e inseticida (quando necessário o uso), controle de pontos estratégicos e imóveis especiais, além de atividades educativas”.

Para o médico Rubens Fialho Junior, especialista em medicina preventiva e social e professor de Saúde, Doença e Prevenção da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, os serviços de saúde devem se manter alertas ao diagnóstico que pode ser confundido com Covid-19. “Mas suspeitar, examinar os pacientes, fazer testes rápidos (de preferência) e testagem através da sorologia, pode ajudar a nos anteciparmos a um aumento desenfreado de casos. Desencadear ações no território em tempo oportuno, antes do crescimento de casos é importantíssimo. O trabalho realizado pelos Agentes Comunitários de Saúde e pelo Agentes de Controle Ambiental, são determinantes para o sucesso deste combate”, afirma, ressaltando que a população sabe como a dengue surge e como deve agir, mas as orientações e esclarecimentos contínuos devem ser compromisso dos serviços de saúde e veículos de comunicação.

CHIKUNGUNYA
O professor também alerta que ainda é preocupante a disseminação da Chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A doença teve um aumento no estado de São Paulo de quase 3.000 % em 2021, com surto na Baixada Santista, como pontua. “Com o período de verão e a chegada das chuvas, somado à grande mobilidade das pessoas em férias nesta época e que nestes dois últimos anos viajaram menos, a interiorização é uma possibilidade. A prevenção pede as mesmas ações que são usadas no enfrentamento da dengue”.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também