Situação nos quatro hospitais de Americana é a pior de toda pandemia
A situação dos quatro hospitais de Americana aponta que a cidade vive o pior momento da pandemia de Covid-19. Nesta quarta-feira (16), havia 213 pessoas internadas com a doença na cidade, o maior número desde o início da crise sanitária, em março de 2020. E apenas dois leitos de enfermaria vagos, ambos no Hospital São Lucas. Em todos as unidades hospitalares, a ocupação de leitos de UTI era de 100% nesta quarta.
O recorde anterior era de terça-feira (15), quando 209 pacientes estavam internados com Covid-19 em Americana.
HM
Trabalhando acima de sua capacidade normal de leitos na enfermaria desde o final de semana, o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi tinha nesta terça 58 pacientes.
Em maio, essa ala tinha 35 leitos, mas foi necessário fazer uma ampliação com leitos provisórios para suportar a demanda.
A situação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde há respiradores, também piorou. Nesta quarta-feira, o hospital tinha todos os 27 leitos ocupados, também o maior número desde o início da pandemia.
Nos hospitais particulares, a situação também era crítica.
Na Unimed, a ocupação era de 100% nos leitos de enfermaria e de UTI (28 e 40 internados, respectivamente).
No São Francisco, a ocupação também era de 100%, sendo 14 leitos com respiradores e 15 sem respiradores.
O São Lucas tinha os 17 leitos de UTI ocupados e apenas 2 dos 16 leitos sem respiradores vagos.
Segundo a prefeitura, até o momento não há registro de fila por vagas na UTI.
NÚMEROS
Americana registrou nesta quarta mais 177 casos positivos de Covid. Com isso, o total subiu para 20.835 desde o início da pandemia, dos quais 623 foram a óbito, 752 cumprem isolamento domiciliar e 19.403 recuperados.