A partir de junho, a Prefeitura de Americana irá pagar R$ 1550,00 para as famílias que acolherem uma criança ou adolescente
Por João Victor Viana
Nesta quarta-feira, dia 31, comemora-se o Dia Mundial do Acolhimento Familiar. Aproveitando a data, o prefeito Chico Sardelli anunciou o aumento do subsídio financeiro ao Serviço de Acolhimento Familiar de Americana. O valor sobe de R$ 650,00 para R$ 1550,00, acompanhando o salário mínimo paulista.
Esse subsídio tem o objetivo de ajudar as famílias que se propõem a acolher uma criança ou adolescente em vulnerabilidade.
O programa desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos em parceria com a Associação de Promoção e Assistência de Americana (APAM), consiste em cuidar de crianças e adolescentes que precisam deixar sua família de origem por conta de uma ação judicial.
O prefeito Chico Sardelli reforça que esse aumento ajudará muito no cuidado com os acolhidos. “Estou muito contente e é uma honra, neste dia especial, o Dia Nacional do Acolhimento Familiar, anunciar o reforço ao programa de Americana”, disse.
A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Juliani Hellen Munhoz Fernandes, falou com a equipe do TodoDia, e explicou que a ação é importantíssima para melhorar a qualidade do cuidado com as crianças e adolescentes, e ainda ajuda a buscar mais pessoas que queiram aderir o serviço.
“Imagina uma família que acolhe uma criança que precisou sair da sua casa e está fragilizada, ela precisa de um cuidado com mais carinho, um acolhimento individualizado”, explica a secretária, sobre o principal objetivo do serviço.
O que é o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora?
O projeto é uma proteção social especial de alta complexidade, e consiste no acolhimento de crianças e adolescentes que são afastados de suas famílias por medida judicial, independentemente da causa.
As residências acolhedoras precisam ser selecionadas, capacitadas e cadastradas. E devem manter o acolhido com segurança, dignidade e disponibilidade afetiva, além de garantir a manutenção de direitos básicos, como alimentação, educação e saúde. O vínculo com a família de origem também fazer parte do processo.
O processo de acolhimento e reintegração familiar pode durar até 18 meses (conforme previsto no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente), porém, pode ser estendido sob medida judicial.
Nos casos ideais, a reintegração acontece com a volta da criança ou do adolescente para a família de origem. No entanto, se isso não for possível, o acolhido irá para adoção ou acolhimento institucional.
Para ter mais informações sobre o projeto família acolhedora, entre em contato com a APAM pelo telefone (19) 9 9927-9585 ou pelo e-mail: apamfamiliaacolhedora@gmail.com.