segunda-feira, 4 agosto 2025

Em Americana, Marina Silva fala em ‘necessidade de fortalecer o SUS’

Ex-ministra do Meio Ambiente esteve na sede do TODODIA e comentou, inclusive, assassinato de indigenista na Amazônia 

De acordo com ela, as melhorias devem partir de um trabalho integrado, que busca atender as diversas áreas, como o saneamento básico (Foto: TodoDia Imagem)

A ex-ministra do Meio Ambiente e pré-candidata a deputada federal por São Paulo, Marina Silva (Rede) afirmou a necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde em Americana e na microrregião. Marina esteve na sede do TODODIA na tarde desta quarta-feira (6) e pontuou a demanda por atendimento para diversas doenças, como as neonatais. Atualmente, a Secretaria de Saúde do Estado implanta leitos pediátricos para o tratamento neonatal na região. Em junho, a pasta instalou 15 novos leitos no Hospital Estadual de Sumaré (HES) e 16 no Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp.

Marina observou a necessidade de ampliar os serviços de saúde na região. “É fundamental a gente fortalecer o Sistema Único de Saúde, onde você vai ter o atendimento desde aquele que vai ser recebido no posto de saúde ou no atendimento de média e alta complexidade”, comentou.

Marina também observou a demanda em relação às atividades culturais. “Os jovens precisam de uma espécie de ativação, de revitalização de processos culturais que são muito importantes para a vida das cidades”, disse. De acordo com ela, as melhorias devem partir de um trabalho integrado, que busca atender as diversas áreas, como o saneamento básico.

No plano nacional, a ambientalista ainda comentou o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips em junho. Ambos desapareceram na Amazônia no dia 5 de junho. “Hoje o governo o tempo todo sinaliza desrespeito à legislação e enfraquece os órgãos ambientais. Ele não dá nenhuma proteção para que os servidores públicos façam seu trabalho. O Bruno teve que sair da Funai para continuar ajudando os indígenas do Vale do Jaguari e perdeu a vida fazendo um trabalho que era de responsabilidade do Estado”, disse.

O indigenista Bruno Pereira era servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), e dedicou a carreira à proteção dos povos indígenas, e o jornalista trabalhava em um livro sobre o meio ambiente.

Para combater crimes como os assassinatos na Amazônia, Marina aponta a necessidade da presença do Estado em regiões que não contam com políticas públicas à altura de proteger a floresta e as populações locais, além da importância de fortalecer as instituições públicas que já existem, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entre outros. 

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