Previsão é que espaço esteja reformado para receber a Tecnotêxtil Brasil 2023
A Feira Industrial de Americana (FIDAM), complexo para exposições que soma 26 mil metros quadrados no Jardim Santana, passará por uma revitalização a partir de novembro. Com recursos da ordem de R$ 500 mil, a fachada ganhará nova identidade visual. Também serão reformados os sanitários e os pavilhões que totalizam 6 mil metros quadrados, além do auditório e salas de reunião. Fundado em 1961, o espaço, mantido com recursos da indústria, deverá estar concluído até março, quando acontece a Tecnotêxtil Brasil 2023 no local.
A revitalização da Fidam e a realização da Tecnotêxil foram ações confirmadas anteontem no encerramento da sexta edição da Expodeps no local.
Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente do Febratex Group (entidade promotora das feiras do setor em todo o Brasil), afirmou que a chegada da Tecnotêxtil a Americana estava sendo planejada há anos. O evento – que acontecerá entre 7 e 10 de março de 2023 na própria FIDAM – sai do papel com o apoio estratégico da Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Durante três dias, os visitantes conhecerão novidades em tecnologia para os setores de fiação, tecelagem, beneficiamento e confecção. Americana foi escolhida para sediar o evento por ser o centro de um dos principais polos brasileiros de produção de tecidos, segmento que gera empregos e divisas. As cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia controlam, segundo a Febratex, 32% das indústrias do setor.
A Expodeps sediou também a 47ª edição do Fórum de Internacionalização de Empresas (FIE), que tem o objetivo de impulsionar os laços comerciais entre empreendedores brasileiros e potenciais clientes estrangeiros.
Otávio Furtado, da PEIEX (Programa de Qualificação para Exportações) – organismo mantido pela parceria entre a Facamp e a ApexBrasil (a agência nacional de incentivo ao comércio exterior) – falou da potencialidade dos empreendimentos nacionais em disputar o mercado lá fora. “Oferecemos a prospecção de parceiros, difundimos técnicas de negócios, orientamos sobre legislação, formação de preços e competitividade”, afirmou.
No mesmo fórum, os diretores regionais da Ciesp, Leandro Zanini e Ana Cavadas, detalharam como as indústrias locais podem explorar mercados promissores, em um leque de oportunidades abertas pelo avanço do comércio mundial.
Leonardo Tirolli, diretor do FIE, resumiu o cenário o atual. “O empreendedor brasileiro se contenta em buscar clientes brasileiros, sem considerar que temos 7 bilhões de habitantes no mundo. Com a cooperação entre empresários, governos, entidades e universidades, o potencial exportador brasileiro é incalculável”.