A moradora de Americana Keller Cristina de Souza Nimtz, de 45 anos, faleceu no dia 31 de maio no Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi” e o caso que estava sendo analisado pelo Instituto Adolfo Lutz foi descartado.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Saúde de Americana, o laudo apontado não detectável para Febre Maculosa foi encaminhado à Vigilância Epidemiológica de Americana.
Um dos familiares de Keller, que preferiu não ser identificado disse que ela não foi transferida ao Hospital da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) antes de vir a óbito por conta de “um problema na ambulância”.
A filha da vítima, Yna Souza, divulgou nas redes sociais, no dia 29 de maio, dois dias antes da morte da mãe, que ela seria transferida às 14h ao Hospital da Unicamp, porém, “a bateria dos equipamentos da ambulância (UTI móvel) só tinha 8% e não aguentaria a viagem (…) Levaram minha mãe novamente ao quarto da UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, declarou a filha no Facebook.
Como o TodoDia noticiou neste domingo (18), Keller teve infecção generalizada nos rins e no fígado. Inicialmente, ela foi diagnosticada com infecção urinária e dengue hemorrágica, mas a causa oficial da morte ainda será confirmada pelo Instituto, já que confirmou-se nesta segunda-feira (19) que não é febre maculosa.
A americanense fazia trilha de bicicleta e o último passeio foi no Horto Florestal de Limeira, 20 dias antes de ser internada.
Resposta sobre ambulância
A Santa Casa de Misericórdia de Chavantes informa que, naquela ocasião, a transferência da paciente para o Hospital da Unicamp não foi realizada por motivos exclusivamente de saúde, e que não havia problemas com as ambulâncias.
“Foram feitas duas tentativas de transferência da paciente, mas por questões clínicas, particularmente o quadro de saúde instável, elas foram suspensas por ordem médica”, reforça a nota da organização social que administra o Hospital Municipal, por meio de gestão compartilhada com a Prefeitura de Americana.