sexta-feira, 28 junho 2024

Pacientes voltam a reclamar de falta de atendimento no Hospital São Lucas

Uma senhora, de 53 anos, desistiu do atendimento após esperar uma hora na madrugada desta sexta-feira (6) 

 O empresário Phelipe Silva, de 28 anos, conta que levou sua mãe, de 53 anos, ao Pronto-Socorro do Hospital São Lucas, em Americana, e ficou uma hora esperando pelo atendimento na madrugada desta sexta-feira (6).

Phelipe diz que chegou ao Hospital São Lucas às 00h13, pois sua mãe estava com tontura, dor no corpo, febre e garganta inflamada. “Ela mal conseguia respirar”, diz. Ele relata que ficou aguardando até às 1h05, uma hora de espera e desistiram.

“Foi realizado o atendimento pela recepcionista logo de imediato. Após os procedimentos e emissão de toda ficha médica, coleta de assinatura e entrega da ficha ao paciente, a recepcionista pediu para aguardar o atendimento médico, no qual este não foi realizado por nenhum profissional”, relata o empresário.
Em junho do ano passado, o TODODIA noticiou oito horas no atendimento da unidade hospitalar, em Americana. Na época, a administradora do Hospital disse, por meio de assessoria de imprensa, que o tempo máximo de espera no dia foi de 45 minutos.
“A questão é o atendimento que não está sendo feito. Estamos pagando e quando chega lá, não é atendido. Eles não estão nem aí. Não querem resolver o problema, só dar uma desculpa. Duas médicas de plantão, e ninguém na frente. Só duas pacientes aguardando resultado de exame”, questiona.
Phelipe informou que relatou o ocorrido à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil, que regula o mercado de planos privados de saúde.
A empresa Notre Dame Intermédica informou, através de nota, que se empenha em oferecer, sempre, o melhor atendimento para os clientes.
“Na madrugada do último dia 06, não foi diferente. A paciente em questão chegou à unidade hospitalar às 00h17 e, com a anamnese prévia seguindo protocolos internacionais para classificação de risco e prioridade, constatou-se que não se tratava de um caso grave.
Ao mesmo tempo, um paciente em estado muito grave apresentou-se na emergência. Neste momento, uma plantonista deslocou-se para prestar auxílio ao quadro com maior gravidade, o que gerou um tempo de espera de 47 minutos, que a família optou por não aguardar mais pelo atendimento. Quando a paciente de 53 anos foi chamada, após 47 minutos da abertura da ficha, já não se encontrava mais na unidade. 
Em contato telefônico, a equipe convidou a paciente para retornar à unidade, porém, a família se recusou a voltar. A companhia reitera que está à disposição dos familiares para esclarecer e dar o apoio que a paciente precisa”, disse.
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