sexta-feira, 22 novembro 2024

Residencial em Americana fica no papel e preocupa cooperados

O conjunto habitacional, de 64 apartamentos, faz parte do programa “Casa Paulista”, do governo João Doria (PSDB), e é voltado para pessoas inscritas na Secretaria de Habitação de Americana 

Os moradores beneficiados da Cooperteto estão inseguros , pois as moradias ainda não saiu do papel (Foto: Divulgação)

O Residencial Estação Central, anunciado em meados de 2018 por meio de uma parceria entre o governo federal, o governo do estado e a prefeitura de Americana, ainda não saiu do papel. Com isso, moradores beneficiados da Cooperteto (Cooperativa Nacional de Habitação e Construção) estão inseguros.

O conjunto habitacional, de 64 apartamentos, faz parte do programa “Casa Paulista”, do governo João Doria (PSDB), e é voltado para pessoas inscritas na Secretaria de Habitação de Americana e que tenham renda de até R$ 1,8 mil (faixa 1 do Programa “Minha Casa, Minha Vida”).

A Agência Paulista de Habitação Social – Casa Paulista, é vinculada à Secretaria da Habitação do estado, com a finalidade de executar uma política de fomento à oferta de habitação de interesse social.

O Residencial Estação Central ficará no quadrilátero entre as ruas Dom Pedro, Rio Branco, Marechal Deodoro e Fernando de Camargo, no Centro. Para cada unidade do condomínio, o estado deve entrar com um apoio de R$ 15 mil.

Segundo o ex-vereador Marco Antonio Alves Jorge, o Kim, que é cooperado e fundador da Cooperteto, o projeto foi contratado com o governo federal e a entidade chegou a ser informada de que as obras seriam iniciadas em novembro de 2019, o que não ocorreu.

“Houve, inclusive, reuniões técnicas com a Caixa, para programar o início das obras. Infelizmente o governo não autorizou ainda o início das obras, apresentando justificativas a cada pedido de informações”, afirmou.

De acordo com Kim, no último contato, o Ministério do Desenvolvimento Regional, que substituiu o Ministério das Cidades no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), informou que as obras dependem da liberação do Ministério da Fazenda, sendo, portanto, uma questão financeira.

“O projeto continua em pé. Esperamos que o governo cumpra o compromisso contratado com a Cooperteto e seus cooperados”, concluiu o ex-vereador.

A reportagem tentou contato com o Ministério do Desenvolvimento Regional e com a Secretaria da Habitação do estado, para saber o posicionamento sobre o assunto, mas não houve resposta até o fechamento desta edição. 

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