sábado, 20 abril 2024

ANP amplia prazo da Replan

A Petrobras conseguiu prorrogar junto da ANP (Agência Nacional do Petróleo) o prazo para explicar as causas da explosão e incêndio que atingiram a Replan (Refinaria de Paulínia) na madrugada do dia 20 de agosto.

 

A unidade foi desinterditada no dia 29 do mês passado e a produção nas áreas não afetadas foi retomada. Desde então, a Replan opera com 50% de sua capacidade.

 

Segundo a ANP, o processo administrativo está em andamento. “A Petrobras pediu mais 30 dias, a partir de 20 de setembro, para entrega do Relatório Detalhado de Incidente, conforme determina a Resolução ANP Nº 44/2009. A ANP aceitou o pedido e pediu informações complementares”, informou. No entanto, a agência não revelou quais são as informações complementares solicitadas.

 

A Petrobras não informou o motivo de ter solicitado mais prazo para entregar o relatório à ANP.

 

De acordo com a direção do Sindipetro (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo), a Replan já iniciou os reparos nas duas unidades de craqueamento e destilação, que foram atingidas pela explosão seguida de incêndio.

 

Segundo a direção do Sindipetro, ainda não existe prazo para o término dos serviços e a retomada operacional das unidades.

 

Segundo a entidade, equipamentos que foram incendiados, como bombas, motores e turbinas, estão sendo removidos das áreas e encaminhados para conserto nos respectivos fabricantes. A retirada do aparato que sofreu avaria é feita pela própria equipe de manutenção da Replan, que executa os serviços de rotina.

 

INVESTIGAÇÃO
A comissão de investigação prorrogou o prazo para a conclusão do relatório que aponta as causas do acidente.

 

O documento, que inicialmente seria finalizado no dia 21 de setembro, será entregue na segunda quinzena de outubro. Junto com o relatório, a comissão deverá apresentar um plano de ações para a retomada da operação nas unidades sinistradas.

 

ENTENDA
Um incêndio atingiu no início da madrugada do dia 20 de agosto, por volta da 1h, a Refinaria de Paulínia. As chamas tiveram início após a explosão do tanque de águas ácidas, que fica no craqueamento – processo químico que transforma frações de cadeias carbônicas maiores em frações com cadeias carbônicas menores.
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