Com o fim do afastamento de 60 dias solicitado pelo vereador de Sumaré, Sirineu Araújo (PL), para tratar de “Interesses Particulares”, o vereador não compareceu presencialmente à Câmara Municipal, mas participou de forma remota na sessão desta terça-feira (7).
O requerimento solicitando o afastamento foi protocolado pelo próprio vereador e aprovado em Sessão Ordinária no dia 5 de setembro, por unanimidade no plenário. Sirineu foi o único vereador não presente durante a votação.
O vereador responde em liberdade pela morte de Rafael Emídio da Silva, de 39 anos, baleado e atropelado no dia 19 de agosto, no bairro Jardim dos Ipês, em Sumaré. Por volta das 16h10, em uma sessão com início às 15h, o vereador se manifestou para solicitar que o presidente da Câmara Hélio Silva (Cidadania) registrasse a sua presença.
Na sessão, o vereador votou em apenas um projeto de Decreto Legislativo, se mostrando favorável à aprovação das contas de 2021 referentes à Prefeitura Municipal de Sumaré.
A assessoria do vereador não se manifestou sobre a retomada do vereador ao cargo e nem sobre o caso.
Relembre o caso
Sirineu é investigado pela morte de Rafael Emidio. Após ser baleado com cinco disparos de arma de fogo, posteriormente o vereador teria atropelado duas vezes o rapaz. O homem estava em liberdade condicional há 1 semana, quando foi morto.
Araújo se apresentou espontaneamente, na tarde do dia 22 de agosto na sede da DIG de Americana, alegando legítima defesa, e posteriormente sendo liberado pela autoridade policial.
A arma de fogo utilizada no crime e a caminhonete do vereador foram apreendidas pelos investigadores para perícia.
Durante o período de licença do vereador, Allan Sangalli (PL), foi convocado para ocupar o cargo durante os dois meses de afastamento do vereador.