Assim como faz todos os meses, a Ares PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), encaminhou neste mês de maio relatório sobre o monitoramento de qualidade da água, em que nenhum dos parâmetros avaliados esteve em desconformidade com a legislação vigente. O documento aponta que os níveis de qualidade são apropriados para utilização por parte da população.
O documento tomou por base avaliação feita pela agência reguladora no mês de abril e avalia os parâmetros de cloraminas totais, cloro residual, cor aparente, fluoreto, pH, turbidez, escherichia coli, coliformes totais, alumínio, ferro e manganês; todos os índices abaixo dos limites permitidos e, no caso de escherichia coli e coliformes totais, ausentes.
As análises da Ares são feitas sem o conhecimento prévio do DAE quanto a local e data. A própria autarquia realiza 3 mil análises por mês em diferentes pontos para garantir a qualidade. “Procuramos fazer nos pontos mais distantes da Estação de Tratamento de Água para garantir que a água que chega a esses locais é de qualidade para utilização. A Legislação vigente é extremamente rigorosa conosco, para que não haja níveis baixos de qualidade”, disse o diretor geral do DAE Carlos Cesar Gimenez Zappia.
O prefeito Omar Najar ainda destacou que a qualidade é atestada frequentemente. “Eu preciso lembrar que sempre recebemos o apontamento de que a água é apropriada para a utilização. Temos investido em qualidade de serviços e tratamento, mas nunca descuidamos nesse quesito”, disse.
COLORAÇÃO
Zappia esclarece ainda alguns apontamentos sobre a água com diferentes colorações comuns nos primeiros momentos em que há retorno do abastecimento. “Em função de resíduos na rede ou nos reservatórios, como ferro e manganês, pode haver uma coloração diferente quando o abastecimento retorna após alguma interrupção. Quando há vazamentos e estouro da rede, por sucção, pode ocorrer casos em que haja barro nas redes de casas mais próximas”, disse.
Zappia orienta o usuário a abrir a torneira mais próxima da rua e deixá-la aberta por até dois minutos para que o material não entre na rede da casa e para que o consumidor possa receber água limpa novamente. “Nesses casos, nós fazemos a descarga da água com esse material, mas as residências mais próximas com o registro aberto estão sujeitas a puxarem esse resíduo para dentro das casas. O que sempre orientamos é que, quando há desabastecimento, que o proprietário feche o registro”, disse Zappia.
Zappia ainda esclareceu que há ocasiões em que a água tem a coloração branca e muitos acreditam se tratar de produto químico ou sujeita. Na realidade, em função da pressão da água, há casos em que se formam microbolhas em altíssima quantidade, que acabam por refletir a cor branca. “Ás vezes recebemos fotos em que parece um copo de leite, mas se colocada em um copo, a água em segundos vai voltando à cor normal.
Visualmente pode não ser muito agradável, mas não se trata de qualquer problema ou produto, mas sim microbolhas que acabam refletindo a luminosidade. Nesta água não há qualquer resíduo ou problema ao consumo”, esclareceu Zappia.