A segunda etapa da campanha anual dedetização contra baratas e ratos em Nova Odessa conclui nesta semana a fase de desbaratização com ação nos bairros Jardim Eneides, Distrito Industrial, Marajoara, Novos Horizontes, Planalto, Mathilde Berzin, Parque Fabrício, Europa e Centro. Assim que finalizada nesses bairros, a campanha inicia a fase de ação contra os ratos.
Desde o dia 25 de novembro, uma equipe contratada atua na rede de esgoto do município. De acordo com a coordenadora do Setor de Zoonoses, a veterinária Paula Faciulli, Nova Odessa se destaca na região pela campanha.
“Nós temos feito a nossa parte no zelo e cuidado com a saúde pública. O controle de baratas e ratos passa por problemas como transmissão de doenças, danos ao patrimônio e acidentes domésticos, até com escorpiões que são atraídos pelas baratas”, explicou ela.
O processo é simples e não atrapalha a rotina dos moradores. “Fazemos questão de manter essa campanha duas vezes por ano, de modo a manter essas pragas sob controle, principalmente agora no verão, época que o ambiente fica mais propício para a proliferação”, destacou o secretário de Saúde, Vanderlei Cocato.
O serviço tem apoio da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), responsável pela água e esgoto do município, e a partir de hoje também pela coleta de lixo.
BARATAS
As baratas saem das redes de esgoto em busca de comida, água e novos abrigos geralmente na primavera e verão, quando as temperaturas sobem. Delas existem cerca de três mil espécies no mundo, mas apenas cinco no Brasil.
Conforme a veterinária, para ajudar a combater essa praga, a população precisa manter a limpeza da casa, não deixar louça com restos de comida na pia e tampar os ralos.
“A barata tem o hábito de andar pelos cantos, por isso, o ideal na hora de aplicar veneno é colocá-lo na quina das paredes, fundo dos armários, dobradiças e gavetas”, ensina.
RATOS
Outras pragas urbanas bastante comuns nos esgotos são os ratos, ratazanas e camundongos que roem de tudo, principalmente restos de comida e ração de animais domésticos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) diz que o rato pode transmitir mais de 200 doenças.
“A desratização é efetiva porque evita do roedor fugir de um lado para o outro, mas a população deve fazer sua parte evitando acúmulo de papelão, que serve de ninho, e lixo dentro de casa, que pode servir de alimento”, finalizou Paula Faciulli.