
Milhares de beneficiários e pensionistas do INSS da região ainda precisão fazer a “prova de vida” de 2025. Desde 2023, o prazo para fazer a prova de vida subiu para 10 meses, contados a partir do mês de aniversário da pessoa.
Em todo o Brasil, são cerca de 3 milhões de cidadãos nesta situação atualmente. O Instituto não informa quantos estão pendentes na nossa região, mas o número é alto.
Risco de bloqueio do benefício
O problema é que quem não realizar o procedimento no prazo pode ter seu benefício bloqueado. O benefício não é bloqueado imediatamente. O INSS continua tentando a comprovação automática por um período antes da notificação.
Para evitar esse desfecho, a própria Previdência Social está reforçando sua comunicação com os beneficiários, mediante um aviso no extrato mensal do benefício.
Mas atenção: cuidado com os golpes. O INSS lembra que não entra em contato por telefone, mensagem de texto, redes sociais ou WhatsApp solicitando dados dos pensionistas.
Cruzamento de dados oficiais
Em 2022, a Previdência passou a cruzar dados de seus pensionistas com outras fontes oficiais. Por isso, geralmente, a prova de vida é feita automaticamente, sem a necessidade de ação por parte do beneficiário. Ainda assim, o INSS ainda não identificou cerca de 3 milhões de pessoas.
A comprovação manual só é necessária para quem o sistema não consegue localizar ou para quem não realizou nenhuma das ações que confirmam a sua vida dentro de 10 meses após o aniversário.
O beneficiário deve utilizar o próprio aplicativo “Meu INSS” para fazer a prova de vida. O pensionista também pode fazer a prova de vida diretamente no banco do qual é correntista ativo. Para dúvidas, utilize exclusivamente os canais oficiais: o telefone 135 e o aplicativo “Meu INSS”.

Aposentada concorda com a prova
“É tipo um documento, você tem que provar (que está viva). Se não fosse obrigatório, qualquer poderia estar usufruindo dos seus direitos. Acho louvável você perder uns minutinhos e fazer (a prova de vida) legalizar tudo, para futuramente não sofrer com esses espertinhos que chegam e levam tudo que você tem”, afirmou a aposentada Roseli Moreira, de Sumaré.
“É muito importante, é um meio de segurança para o próprio pensionista, enfim, para quem recebe um benefício (do INSS)”, completou a idosa.