Após duas horas de combate ao incêndio que aconteceu nesta quinta-feira (29) em uma empresa de velas, no bairro Werner Plaas em Americana, bombeiros iniciaram a fase de rescaldo no ambiente.
Os bombeiros foram acionados por volta das 6h da manhã, chegando rapidamente ao local com as primeiras equipes. No total, 10 viaturas e 26 oficiais foram necessários para extinguir o fogo e evitar que chegasse até empresas vizinhas. Equipes de Campinas, Santa Bárbara d’Oeste, Piracicaba e Iracemápolis auxiliaram no combate às chamas.
Segundo o Tenente do Corpo de Bombeiros de Americana, responsável pela coordenação da equipe, Antônio Carlos Brustolin foram montadas duas frentes de trabalho, uma para efetuar a extinção do incêndio e a outra para isolar o incêndio.
“O incêndio tomou grandes proporções, ele acabou se espalhando por toda a edificação, causando inclusive o colapso estrutural do telhado”, ressaltou o tenente, “toda a edificação foi atingida, infelizmente”.
O trabalho rápido da equipe de Corpo de Bombeiros evitou um desastre que poderia ser ainda maior. Ao lado da fábrica de velas, havia um depósito com materiais inflamáveis, com combustível, pallets de madeira e caixas de papelão. Na outra lateral da fábrica de velas há uma tecelagem, também com muitos materiais inflamáveis.
Segundo o proprietário da fábrica, foi escutado um barulho diferente, no equipamento que faz o aquecimento das velas, ele foi verificar o que estava acontecendo e já estava a fase inicial do incêndio. “Eles tentaram efetuar o combate com extintores, porém não tiveram sucesso”, complementou o tenente.
Não foram registrados feridos e as duas pessoas presentes na fábrica – o proprietário e um funcionário – conseguiram sair rapidamente do local.
Elias Costa, funcionário em uma das fábricas vizinhas, disse que os presentes tentaram apagar o fogo antes da chegada dos bombeiros. “Estava um senhor lá, que é o proprietário da empresa, tentando apagar o fogo com uma mangueira d’água. A partir disso, uns dez minutinhos, já estourou o fogo para cima”, relembra Elias.
A testemunha disse que chegou a estufar a parede dentro da empresa ao lado. “Deu uma estufada, deu uma trinca lá. Mas, graças a Deus, não aconteceu nada”, concluiu o trabalhador. A região segue interditada.