Uma manhã diferente e emocionante na Santa Casa de Santa Bárbara d’Oeste. Pela primeira vez, pacientes de diversas alas receberam uma visita especial e peluda. Os cães terapeutas do projeto “Cães que Curam”, do grupo “Raças de Peso”, levaram alegria, afeto e a comprovação dos benefícios da cinoterapia no ambiente hospitalar, nesta quinta-feira (24).
Alegria
De recepção à UTI, o time de voluntários e seus amigos de quatro patas percorreu a pediatria, maternidade, ortopedia e ala clínica, espalhando sorrisos e quebrando a rotina de internação. A presença de animais em hospitais é reconhecida por humanizar o ambiente, reduzir a ansiedade, o estresse e até mesmo ajudar na liberação de hormônios do bem-estar e na redução da dor, conforme apontam estudos sobre a terapia assistida por animais.

O destaque da equipe é a cadela Cindy, uma American Pitbull Terrier. Resgatada de maus-tratos e com histórico de dificuldade de convivência com outros animais, ela é hoje a “camisa 10” do time, interagindo perfeitamente com humanos e seus companheiros caninos. A presença de raças como a Pitbull Terrier e a Brazilian Bull tem um propósito adicional: desmistificar a imagem de cães “agressivos”, mostrando que o afeto e o treinamento transformam.
Diversidade
Além de Cindy, a matilha do bem contava com a Savana (uma Brazilian Bull), a charmosa Miss (American Bully Pocket), a carinhosa Bela (Golden Retriever) e o único macho, Venon (Exotic Bully).
Foi justamente Venon que protagonizou o momento de maior emoção. Na UTI, onde voluntários e familiares foram orientados a não gravar devido ao estado dos pacientes, o cão proporcionou uma cena inesquecível.
A primeira visita do “Cães que Curam” na Santa Casa de Santa Bárbara d’Oeste reforça o papel transformador da cinoterapia, provando que o carinho de um animal é um poderoso remédio sem contraindicações.





