A Câmara de Americana rejeitou por 9 a 2 projeto de lei do Executivo que entrou na última sessão do ano, em regime de urgência, para conceder parte da Praça Francisco Matarazzo para ser estacionamento do Hospital São Francisco. Apenas Alfredo Ondas (MDB) e Rafael Macris (PSDB) votaram a favor.
Ondas disse que projeto aprovado em 2011 autorizava o Executivo a formalizar convênio com a Irmandade de Misericórdia, atual Associação Americanense de Saúde, entidade responsável pelo São Francisco.
“Entretanto, embora exista a lei, o convênio não tinha sido formalizado. Podemos formalizar para atender demanda antiga do hospital. No momento que a Estapar passou a cobrar (Área Azul) nas imediações, nada melhor que o hospital tenha esse controle”, completou.
Maria Giovana questionou a urgência. “Assim como lá atrás outra Legislatura aprovou o projeto da Área Azul que hoje é um fracasso aqui, estamos tendo contato com projeto que aparenta ser bom, mas que cobra estacionamento em praça pública. Precisamos entender a fundo, saber o preço que vai ser cobrado, para não ter surpresa depois. Parece bom mas pode ter alguma pegadinha como vimos algumas vezes”.
Welington Rezende (Patriota) destacou que é necessário conversar com a entidade e ter melhor embasamento para aprovar o projeto. Odair Dias (PV) e Odir Demarchi (PL) se abstiveram no voto e sugeriram que o projeto volte mais pronto no ano que vem.
CARGOS
Foi aprovado projeto da Mesa Diretora que mantêm sete servidores comissionados da Câmara que tiveram o cargo revogado em dezembro de 2019 e seriam substituídos por concursados, o que não aconteceu por conta da pandemia.
São cargos de assessor adjunto. “Trocamos por conta da desproporção. E sem concurso, teríamos sete a menos. O prazo vai até final de 2022, aí teremos concurso “, afirmou o presidente da Câmara, Luiz da Rodaben (Cidadania).