A segunda edição do Campeonato de Boxe da Melhor Idade movimentou Hortolândia. Realizado no ginásio do Centro de Convivência da Melhor Idade (CCMI), no Remanso Campineiro, o evento gratuito reuniu dezenas de pessoas em clima de confraternização, com direito a ring girls, tapete vermelho e torcida animada.
Dia do idoso
A iniciativa integrou as comemorações do Dia Nacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, e teve como objetivo incentivar a prática esportiva, estimular a socialização e contribuir para a qualidade de vida dos participantes.
Segundo os organizadores, a competição contou com 35 atletas, homens e mulheres, com idades entre 62 e 85 anos. Os participantes foram alunos dos dois CCMIs da cidade e das aulas de boxe ministradas pelo professor Alexandre Amaro, do Departamento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência. Ao todo, foram realizadas sete lutas, algumas amistosas e outras mais intensas, sempre sob supervisão da arbitragem.

Alegria
Para os competidores, a experiência foi motivo de orgulho e alegria. “No começo achei que não ia gostar, mas agora eu amo a luta. O boxe faz bem para a mente e para o corpo”, contou uma das participantes. Outro atleta destacou: “É uma experiência nova e muito boa. Recomendo para todo mundo, porque qualquer atividade física faz bem”.
O treinador destacou que a proposta vai além da competição. “Queremos proporcionar integração entre os idosos e massificar o boxe, mostrando que ele é para todos, independentemente da idade. O evento reforça que a modalidade pode ser praticada como esporte, lazer ou atividade física”, afirmou.
As apresentações também tiveram momentos de descontração. Os atletas desfilaram em clima festivo antes de subir ao ringue, arrancando aplausos da plateia. As ring girls, com muita simpatia e animação, completaram o espetáculo, contribuindo para o tom divertido da competição.
Para os organizadores, o sucesso da segunda edição mostra que o campeonato deve se consolidar no calendário esportivo da cidade. “O boxe não tem idade e um evento como este precisa continuar acontecendo. É importante para a saúde e para a autoestima dos idosos”, concluiu Amaro.