quarta-feira, 16 julho 2025
SAÚDE

Campinas confirma mais seis mortes por gripe e reforça alerta para vacinação

Nenhuma das vítimas havia sido imunizada; cidade registra 29 óbitos por influenza em 2025
Por
Guilherme Pierangeli

Campinas confirmou mais seis mortes por gripe nesta terça-feira (15). Segundo a secretaria de Saúde, todas as pessoas apresentavam comorbidades e não haviam recebido a vacina contra a gripe. Com isso, o município chega a 29 óbitos pela doença neste ano, com 265 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas pelo vírus influenza.

Vítimas
As mortes foram de cinco mulheres e um homem, com idades entre 46 e 88 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 10 de maio e 17 de junho. No ano passado, Campinas encerrou 2024 com 30 mortes por influenza.

Campinas já registra 29 mortes por gripe em 2025, uma a menos do que em todo o ano passado. Foto: Fernanda Sunega/PMC
  • Mulher, 65 anos, com comorbidade. Data do óbito: 10/05.
  • Homem, 84 anos, com comorbidade. Data do óbito: 24/05.
  • Mulher, 88 anos, com comorbidade. Data do óbito: 12/06.
  • Mulher, 46 anos, com comorbidade. Data do óbito: 05/06.
  • Mulher, 64 anos, com comorbidade. Data do óbito: 12/06.
  • Mulher, 88 anos, com comorbidade. Data do óbito: 17/06.

Vacinação está disponível nos centros de saúde
A vacina contra a gripe segue disponível nos 69 centros de saúde da cidade, para pessoas com mais de seis meses de idade. Não é necessário agendamento; basta apresentar documento com foto e, se possível, a caderneta de vacinação.

Segundo a coordenadora do Programa de Imunização, Chaúla Vizelli, foram aplicadas quase 330 mil doses desde o início da campanha, em 7 de abril. “Ainda estamos longe da meta ideal. A vacina reduz formas graves da doença e previne mortes”, afirmou.

Cobertura vacinal parcial entre grupos prioritários
Os grupos prioritários ainda não atingiram a meta de 90% de cobertura vacinal. Até agora, idosos receberam 117.988 doses (54,3%), crianças de 6 meses a 5 anos tomaram 28.820 doses (40,2%) e gestantes, 3.244 (35,2%).

A campanha incluiu ações em locais como terminais de ônibus, supermercados e shoppings, além de um Dia D realizado em abril. Os grupos prioritários somam cerca de 494 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

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