sexta-feira, 22 novembro 2024
ALERTA

Campinas confirma primeiro óbito em razão da dengue no ano

A vítima foi uma mulher de 94 anos; segundo o painel de monitoramento do governo estadual, é a primeira morte na região
Por
João Victor Viana
Foto: Rogério Capela / Prefeitura de Campinas

Nesta terça-feira (27), foi confirmada a primeira morte por dengue em 2024 na cidade de Campinas. De acordo com dados do Painel de monitoramento do Governo de São Paulo, este é o primeiro óbito do ano registrado na região por conta da doença.

A vítima em questão era uma mulher de 94 anos, moradora do Jardim Eulina. A idosa apresentou sintomas no dia 30 de janeiro, foi atendida na rede privada de saúde e o óbito foi constatado no dia 12 deste mês. A infecção constatada foi pelo sorotipo 1.

A secretária municipal de saúde alerta os moradores da região do Eulina, justamente por ser a área com mais incidência de casos de dengue. “A Secretaria de Saúde lamenta a morte e se solidariza com a família. Além disso, reforça o alerta para que moradores de todas as regiões continuem colaborando com ações da Prefeitura para prevenção e combate à doença”, ressaltou a administração pública.

Campinas teve 8.543 casos confirmados de dengue do primeiro dia do ano até 27 de fevereiro. No segundo mês do ano, a Saúde recebeu as primeiras confirmações causadas pelos sorotipos 2 e 3 do vírus, que não circulavam na cidade desde 2021 e 2009, respectivamente.

O setor de saúde em Campinas orienta que:

  • A população não banalize os sintomas e também não realize automedicação para não prejudicar a avaliação, o tratamento e a recuperação gerida por especialistas;
  • Pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico;
  • Quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o auxílio em pronto-socorro ou em UPA.

Seja de Campinas ou de qualquer outro município, é importante continuar atento e engajado nas ações de prevenção, principalmente eliminando possíveis criadouros, como o acúmulo de água em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. Vedar a caixa d’água e manter os vasos sanitários inutilizados fechados, também são atitudes eficazes.

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