Secretaria segue recomendação do Ministério da Saúde para crianças na faixa de 6 meses a 4 anos. Município aguarda orientações do governo para grupos prioritários
A Prefeitura de Campinas divulgou nesta quinta-feira (28), que a imunização contra covid-18 para crianças na faixa etária entre 6 meses e 4 anos será incluída no Calendário Municipal de Vacinação a partir de 1º janeiro de 2024.
A Secretaria de Saúde segue recomendação do Ministério da Saúde feita em nota técnica e aguarda orientações do governo para incluir grupos prioritários no calendário.
Segundo a coordenadora do Programa de Imunização de Campinas, Chaúla Vizelli, a imunização deixa de ser uma estratégia de campanha para ser incorporada ao calendário de vacinação do município.
“A vacina é segura, licenciada e permanece como a melhor forma de evitar formas graves da doença e risco de mortes”, ressaltou Chaúla.
Campinas tem 73,9 mil crianças na faixa etária entre 6 meses e 4 anos. Deste total, porém, somente 8 mil, o equivalente a 10% deste grupo, já concluíram o esquema vacinal formado por três doses. Os dados foram atualizados pela Saúde em 30 de novembro.
Onde e como se vacinar?
As doses estão disponíveis nos 67 centros de saúde de Campinas. O horário de funcionamento de cada unidade está na página sobre vacinação no site da Prefeitura.
Para receber o imunizante, a criança precisa estar acompanhada dos pais ou responsável, além de apresentar a caderneta de vacinação para que a equipe da unidade de saúde verifique se há atraso em alguma dose prevista em calendário.
Grupos prioritários
Enquanto a Prefeitura espera as orientações do Ministério da Saúde, as doses seguem disponíveis. Até o fim de novembro, 22,5% da população com mais de 18 anos da cidade recebeu o reforço da bivalente. O percentual representa 207,9 mil doses aplicadas.
Deste total, 93,1 mil imunizantes foram aplicados na população com 60 anos ou mais, o que significa uma cobertura estimada em 63,6% para esta faixa etária da população. “É preciso manter o esquema vacinal atualizado para todos os grupos”, destacou Chaúla.
Entre os grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença estão: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.