sexta-feira, 19 abril 2024

Campinas proíbe bebida em postos

A Prefeitura de Campinas proibiu por 30 dias a venda de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis. O anúncio foi feito nesta segunda (6) pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), durante live em seu Facebook. Segundo o prefeito, a intenção é evitar aglomerações na cidade. A medida começa a valer nesta terça-feira (7). 

Jonas relatou que houve registros de aglomerações em lojas de conveniências de postos de combustíveis na cidade, o que motivou a decisão. O prefeito impôs multa de R$ 1,4 mil em caso de descumprimento da medida, que será publicada em decreto amanhã. Há ainda a possibilidade do decreto ser prorrogado por mais 30 dias. 

“A gente está fazendo o possível para combater essas aglomerações, e não é só na periferia. É um momento de colaboração, de responsabilidade individual com o coletivo. É preciso seguir as normas, do distanciamento social e do uso de máscaras”, declarou Jonas. Segundo o chefe do Executivo, o setor já foi comunicado sobre a medida. 

A reportagem questionou prefeituras da região se pretendem tomar medida semelhantes e quais ações são tomadas para evitar aglomerações em postos de combustíveis. 

A Prefeitura de Sumaré respondeu que “até o momento, não há deliberação sobre o assunto”. 

Em Hortolândia, o Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Coronavírus ressaltou que desde o início da pandemia é proibido, em qualquer estabelecimento, o consumo de produtos no local, inclusive em lojas de conveniência. 

Segundo a nota, a administração fiscaliza diariamente por toda a cidade e até o momento não foram constatadas ocorrências de aglomeração em postos de gasolina no município. 

“Para evitar aglomeração e perturbação de sossego, equipes da Guarda Municipal e da fiscalização, com apoio da Polícia Militar, realizam, aos finais de semana, a Operação Saturação, operações-surpresa montadas em diversos pontos da cidade”, completou a nota. 

As prefeituras de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste não responderam até o momento. 

A região de Campinas voltou ontem à fase vermelha do Plano São Paulo, que só permite o funcionamento de serviços essenciais, após um mês na fase laranja. 

Durante o mês de junho, puderam funcionar, com restrições na região, shoppings, comércios de rua, concessionárias, imobiliárias e escritórios. Os casos e internações aumentaram e o governo do Estado reclassificou a região na última sexta-feira (3). 

Campinas já havia fechado o comércio não essencial no dia 22 de junho, após aumento de casos e da taxa de ocupação de leitos no município, e de um pedido do governo do Estado. 

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