A Prefeitura de Americana informou ontem que vai avaliar possível retomada do funcionamento de buffets infantis. Segundo a Vigilância Sanitária do município, por enquanto Americana manterá as mesmas regras, “mas irá submeter à apreciação do Comitê Municipal de Crise, para uma avaliação sobre esse segmento”. Hortolândia cogita a volta, mas sem previsão.
A Prefeitura de Hortolândia, por meio do Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento do Coronavírus, informou que não há previsão para a reabertura e liberação de funcionamento de buffet infantil no município.
“A reabertura e retomada consciente dessa atividade segue em discussão e análise, para garantir a segurança à saúde pública e evitar a disseminação da Covid-19”.
O Executivo de Nova Odessa respondeu que “ainda não há previsão de liberação de buffets infantis”.
As prefeituras de Santa Bárbara e Sumaré também foram questionadas se pretendem permitir a retomada do segmento, por qual motivo e se sim, para quando, mas as não se pronunciaram sobre o tema.
Em Campinas, o prefeito Jonas Donizette (PSB) confirmou ontem, em transmissão ao vivo nas redes sociais, que os buffets infantis da cidade poderão retomar as atividades presenciais a partir do dia 7 de outubro.
Os buffets devem reabrir com capacidade de 40% de ocupação e com horário de funcionamento de oito horas por dia, que pode ser fracionado.
A fase amarela do Plano São Paulo, na qual Campinas e região estão desde 8 de agosto, permite a reabertura dos buffets infantis para atendimento, desde que sigam as normas sanitárias. Campinas exige ainda que as empresas emitam certificado de Estabelecimento Responsável disponibilizado pela prefeitura a todos os comércios e serviços.
Os buffês adultos já estavam liberados desde o início de setembro, quando o município permitiu a retomada de cinemas e teatros. Na ocasião, Jonas afirmou que os buffets infantis ainda não tinham sido liberados porque o comitê municipal avaliava que, na época, ainda era cedo para a liberação, por conta das crianças.
O prefeito informou na live que Campinas tem 77 buffets, que geram 2,2 mil empregos, e que existem ainda outras 300 empresas ligadas com 4 mil empregados, somando 6 mil empregos, alegando a questão econômica como fator para a retomada do segmento.