domingo, 24 novembro 2024
AEDES AEGYPTI

Segunda morte de dengue é confirmada em Campinas

Uma mulher de 67 anos morreu no dia 15 de junho e morava na região do Vista Alegre, região onde estão tendo vários casos suspeitos da doença
Por
Vitória Silva
Foto: Divulgação Prefeitura de Campinas

Nesta quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas confirmou a segunda morte por dengue. A vítima era uma mulher de 67 anos, que faleceu no dia 15 de junho, em um hospital público da cidade.


Ela morava na área de abrangência do Centro de Saúde Vista Alegre, região Sudoeste de Campinas. A primeira morte pela doença foi em março, de um homem de 86 anos, que morava no Centro de Saúde Taquaral, região leste de Campinas.


Em outras situações de casos confirmados da doença, as medidas tomadas foram provocadas na região do Vista Alegre. O controle de criadouros, busca ativa de pessoas como sintomas e nebulização foram feitas.
No início deste até 21 de junho foram confirmados 8.982 casos de dengue. E no dia 12 de abril, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou que a cidade está em epidemia da doença.


Segundo o articulador do Núcleo de Arboviroses, Zoonoses e Determinantes Ambientais de Devisa (Departamento de Vigilância de Saúde), Fausto de Almeida Marinho Neto, o período da dengue é estabelecida e os meses de maior ocorrência de casos são em março, abril e maio.


“Isso acontece devido às altas temperaturas e chuvas frequentes, que influenciam diretamente no ciclo do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. Com a chegada das frentes frias e diminuição das temperaturas, no período de inverno, ocorre a diminuição progressiva dos casos de dengue em razão da menos atividade do mosquito e, consequentemente, menos transmissão dessa arbovirose”, explicou Marinho Neto.


Ele ainda reforça que apesar de se esperar uma grande queda no número de casos para os próximos meses, não podem para os cuidados com o controle de criadouros. “Apenas 10 minutinhos por semana ajudam na prevenção e controle da dengue. Basta checar os ambientes onde possa ter acúmulo de água parada”, esclarece o articulador.

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