sexta-feira, 26 abril 2024

Cantareira ainda está abaixo da meta, diz Consórcio PCJ

As chuvas de janeiro, consideradas abaixo da média histórica para o mês, ainda não foram suficientes para a recuperação dos reservatórios do Sistema Cantareira (que abastecem a região de Campinas) para o período de estiagem, que se iniciará em abril.

O volume acumulado na região do sistema em janeiro ficou 15% abaixo da média esperada.

Por isso, o Cantareira está em 43% da sua capacidade, ainda distante da meta de pelo menos 60% para que a região atravesse os meses de estiagem com mais tranquilidade.

A informação é da gerente técnica do Consórcio PCJ (das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), Andréa Borges, que na última quinta-feira promoveu uma apresentação institucional acerca dos trabalhos da entidade e um breve panorama da situação hídrica das bacias PCJ, na sede da Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), na Capital.

O prefeito de Nova Odessa, Bill Souza (PSDB), que é presidente do Consórcio PCJ, participou do evento.

“O problema é que as chuvas estão ocorrendo volumosas e num curto espaço de tempo. Por exemplo, em Brotas, no dia anterior, choveu 60 milímetros em 30 min. Esse volume de chuva não recarrega o lençol freático. Outro problema é que não está chovendo na cabeceira do Sistema Cantareira, ou seja, não está propiciando vazões volumosas para recarregar os reservatórios”, pontuou.

Ela ainda atentou para as obras que podem propiciar mais segurança hídrica para as Bacias PCJ, como a construção dos reservatórios de água no Rio Camanducaia, em Amparo (SP), e outro no Rio Jaguari, em Pedreira (SP). A licença de instalação para o de Pedreira já foi expedido ao final de 2018 e o de Amparo deve sair em até dois meses.

Bill destacou que o Consórcio PCJ completará 30 anos de fundação em 2019 e que diversos projetos estão sendo feitos para a garantia hídrica das Bacias PCJ, como o empenho da entidade na viabilização dos reservatórios em Amparo e Pedreira, o projeto de revitalização do Ribeirão Quilombo e a Escola da Água e Saneamento.

Andréa abordou também sobre os trabalhos que estão sendo feitos para viabilizar os primeiros cursos de formação e aperfeiçoamento profissional para operadores e técnicos dos serviços de saneamento da região, com a implantação da Escola da Água e Saneamento. As primeiras turmas acontecerão na semana que vem, entre os dias 4 e 18 de fevereiro.

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