quinta-feira, 25 setembro 2025
INVESTIGAÇÃO

Comissão recomenda rompimento do contrato da Estapar em Americana

As informações constam em vídeo publicado nesta quinta-feira (25) pelo chefe de gabinete da prefeitura
Por
Diego Rodrigues

A comissão formada para investigar denúncias envolvendo o uso de veículos com câmeras pela empresa Estapar, responsável pela Área Azul no município, concluiu seus trabalhos e recomendou o rompimento do contrato. A prática de fiscalização com carros equipados com câmeras é proibida na cidade.

Investigação
Após meses de investigação, incluindo a coleta de depoimentos, a análise de relatórios e o levantamento de outras evidências, a comissão constatou descumprimento contratual, além de violação da lealdade e da boa-fé administrativa. O relatório final, publicado nesta quinta-feira (25), sugere também a aplicação de sanções, penalidades cabíveis e a apuração de eventual dano ao erário.

As informações constam em vídeo publicado nesta quinta-feira (25) pelo chefe de gabinete da Prefeitura, Franco Sardelli (PL), nas redes sociais. “Foi um trabalho minucioso, com análise detalhada e provas consistentes, que deixam claro o descumprimento do contrato por parte da empresa. Agora, este relatório segue para a Secretaria de Negócios Jurídicos e, depois, para decisão final do prefeito. Quero parabenizar todos os membros da comissão pelo empenho e seriedade”, afirmou o chefe de gabinete, Franco Ravera Sardelli, que integra a comissão.

Comissão constatou descumprimento contratual, além de violação da lealdade e da boa-fé administrativa. Foto: Arquivo/TV TODODIA

Segue para o jurídico
O relatório será agora encaminhado à Secretaria de Negócios Jurídicos para parecer de um procurador, antes da decisão final do prefeito Chico Sardelli.

Posicionamento da empresa
Procurada pela reportagem, a Estapar se manifestou sobre o assunto por meio da seguinte nota:

“A Estapar informa que todos os serviços são prestados dentro da legalidade e em conformidade com o contrato, e reforça que se surpreende com tal notícia porque sequer foi notificada ou tem ciência sobre o assunto formalmente”.

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