
De Cosmópolis para o mundo. O documentário “Egbé Orum: Família Espiritual”, dirigido por Alexandre Silva e produzido por Felipe Siles, vem conquistando espaço em mostras e festivais nacionais e internacionais, levando a arte e a espiritualidade do interior paulista a novos públicos.
A estreia aconteceu no Festival Araucária de Campos Gerais, em Ponta Grossa (PR), seguido da 5ª Mostra do Cinema Marginal e do 5º Sinédoque – Festival Nacional de Documentários, ambos no Rio de Janeiro. Em outubro, o filme integrou a programação do 18º Festival Taguatinga de Cinema, no Distrito Federal, e será exibido também no The Marginal Film Festival, em Londres (Reino Unido).
Nos próximos meses, a produção ainda participa do 2º Cinegro – Festival de Cinema Negro de Campinas, do Afro Festival Cosmópolis e do Festival Internacional de Cinema Independente de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Reconhecimento
Para o produtor Felipe Siles, o reconhecimento vem da força do tema.
“É um filme popular, acessível, que fala de fé e pertencimento. Ver essa história de Cosmópolis alcançar o mundo é motivo de muito orgulho.”
O documentário foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e contou com a participação de mais de vinte profissionais da cidade e da região. A obra acompanha a trajetória do Babalawo Rafael Araújo, líder do Asé Lofa Lokan, e reflete sobre ancestralidade, espiritualidade e o verdadeiro sentido de família.

“É emocionante ver uma história filmada aqui na cidade chegar tão longe. Isso mostra que o cinema do interior também tem força e voz”, afirma o diretor Alexandre Silva.
Com 27 minutos de duração e acessibilidade em Libras e legendas, Egbé Orum: Família Espiritual é uma celebração da cultura afro-brasileira e um marco para a produção audiovisual de Cosmópolis.