A umidade relativa do ar deve variar entre 17% e 20%, em algumas regiões do Estado de São Paulo, de quinta-feira (20) até segunda-feira (24), principalmente a faixa noroeste do interior, segundo levantamento do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Defesa Civil do Estado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50% e 60%.
Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o tempo seco deve ter piora na quinta-feira (23), com a umidade do ar chegando em 18%. No período de 20 de julho a 3 de agosto, a umidade relativa do ar deve ter média prevista de 31%.
A menor porcentagem registrada deve chegar nas regiões de Franca, Barretos e Ribeirão Preto, em que a umidade do ar chega à casa dos 17%, entrando em alerta e atingindo níveis críticos, prejudicando a qualidade do ar e aumentando o risco para incêndios. Já na região de São José do Rio Preto, a umidade relativa do ar fica entre 19% e 20%.
De acordo com o meteorologista do CGE, Vitor Takao Suganuma, o baixo índice de umidade relativa do ar é uma característica predominante desta época do ano, onde não há entrada de ar úmido em direção ao centro do continente. “Um dos motivos para não ocorrer essa entrada de umidade se dá por conta das condições climáticas, que atuam sobre o continente e não tem “força” o suficiente para adentrar até regiões centrais, sendo o extremo noroeste do estado uma delas”.
O meteorologista explica que com essa falta de umidade no ar, e o aumento de incidência solar, natural em dias que não são registrados chuvas, a umidade relativa do ar “tende a cair mesmo no período da tarde”, diz.
A Defesa Civil alerta que diante desse cenário é importante que durante esse período todos se hidratem, bebam bastante água e se protejam do sol. Outra dica é evitar exercícios físicos ao ar livre nos horários mais críticos do dia e usar soro nos olhos e nariz.
Para os fumantes, o órgão alerta sobre o descarte bitucas de cigarro para não serem descartadas onde há vegetação. “Não coloque fogo em terrenos, além de causar incêndios de grande proporção é crime ambiental”, finaliza a Defesa Civil
