quinta-feira, 22 maio 2025
MACRÓFITAS

Depois de proliferação de plantas aquáticas, lago do Parque dos Ipês passa por limpeza

Desde o início da semana, equipes contratadas pela Secretaria de Meio Ambiente utilizam barcos e redes para realizar a remoção manual das plantas
Por
Felipe Gomes

O lago do Parque dos Ipês, em Santa Bárbara, tem passado por um processo de limpeza intensiva ao longo desta semana, após ser tomado por plantas aquáticas nos últimos dias. A vegetação se espalhou rapidamente, formando uma camada verde espessa na superfície do lago, sendo possível confundir o lago com um gramado.

Desde o início da semana, equipes contratadas pela Secretaria de Meio Ambiente utilizam barcos e redes para realizar a remoção manual das plantas. De acordo com a Prefeitura, o método evita o uso de produtos químicos e mantém o equilíbrio ambiental do parque.

“Aquelas plantas, elas surgem muito rápido. Então tem que ser feito um monitoramento e elas proliferam muito rápido. Hoje nós fizemos a remoção mecânica de parte delas, com o auxílio de barco e algumas redes. Nós estamos deixando elas à margem da lagoa para que elas sequem, e depois disso nós vamos fazer o uso dela como compostagem no viveiro municipal. Ela tem uma matéria orgânica muito rica, aquela planta, pelo fato de ela absorver oxigenação e matéria orgânica do ambiente em que ela está aquática”, afirma o secretário de Meio Ambiente do município, Cleber Canteiro.

Na tarde desta quarta-feira (21), a equipe da TVTODODIA acompanhou os trabalhos no parque. Funcionários relataram que já foram retirados cerca de 20 caminhões cheios da vegetação acumulada. Apesar da retirada da vegetação do lago, isso não garante que casos como o da última semana não voltem a acontecer.

“Provavelmente ela apareça novamente. A gente não consegue tirar 100%, sempre fica uma semente dela ou uma planta menor que fica ali enroscada. Então a questão agora é a limpeza progressiva e contínua para que não haja uma proliferação tão acentuada delas”, afirma Canteiro.

Por meio de nota, na ocasião, a Secretaria de Meio Ambiente informou que essas plantas são comuns em ambientes de água parada e se proliferam com maior intensidade na ausência de chuvas, devido à baixa oxigenação da água |Foto: Alessandro Araujo/TVTODODIA

RELEMBRE O CASO

A situação começou a chamar atenção na última semana, quando a vegetação tomou conta do lago e gerou preocupação entre os frequentadores, tanto pela aparência quanto pela qualidade da água. Em resposta aos questionamentos da população, a Prefeitura atribuiu o crescimento descontrolado das chamadas macrófitas ao período prolongado de estiagem.

Por meio de nota, na ocasião, a Secretaria de Meio Ambiente informou que essas plantas são comuns em ambientes de água parada e se proliferam com maior intensidade na ausência de chuvas, devido à baixa oxigenação da água.“O lago possui dois aeradores que funcionam para aumentar o oxigênio da água. A Secretaria monitora a situação e está programando para as próximas semanas a retirada delas, que ocorre manualmente”,concluiu.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também