A Justiça negou um pedido de liminar feito pelo diretório estadual do PSDB, que pretendia suspender a convenção partidária realizada no último dia 26 em Paulínia, e que lançou o nome do vereador Du Cazellato como candidato a prefeito do partido na eleição suplementar do próximo dia 1º de setembro.
Com a decisão, a candidatura de Cazellato a prefeito, com Sargento Camargo a vice, está mantida na disputa – cuja campanha eleitoral começa oficialmente amanhã (3). A dupla já entrou com pedido de registro da chapa no Cartório Eleitoral.
Cazellato se mantém candidato por força de uma liminar, concedida pela Justiça Eleitoral de Paulínia a ele em 26 de julho, que suspendeu a intervenção feita pelo diretório estadual do PSDB local no dia anterior. A intervenção foi determinada após a estadual receber dois pedidos distintos de convenções municipais.
O partido, então, entrou na Justiça para obter liminar contra a candidatura de Cazellato, mas perdeu num primeiro momento. Em decisão na última quarta-feira (31), a desembargadora federal Marisa Santos negou o pedido por falta de “plausibilidade jurídica” e por “não vislumbrar os requisitos necessários” para conceder a medida.
NOVE CANDIDATOS
Com a confirmação de Cazellato, Paulínia tem nove chapas para a eleição suplementar de 1º de setembro. O prazo para registro das candidaturas termina hoje.
Estão definidas as candidaturas do atual prefeito interino, Antonio Miguel Ferrari, o “Loira” (DC), que terá como candidato a vice Adilson Domingos Censi, o “Palito” (PROS).
O empresário do setor de combustíveis Tuta Bosco (PPS) é outro nome confirmado a prefeito, tendo o ex-vereador Dr. Gustavo Yatecola (Avante) como vice.
Nani Moura (MDB) – esposa do ex-prefeito Edson Moura, que está inelegível – também tenta a prefeitura ao lado do guarda municipal Cícero Brito como vice.
Outra mulher também concorre ao cargo máximo do município: a ex-vereadora Angela Duarte (PRTB), que terá como candidata a vice a dentista Paula Benites.
Ainda há outras duas mulheres na disputa, mas como candidatas a vice: Rose Abreu está ao lado de Marcelo Barros candidato a prefeito, ambos do PSOL; e a servidora Jucimara Conceição de Souza forma a chapa pura do PT, encabeçada por Custódio Campos.
A ala dos militares apresenta duas opções para o eleitorado de Paulínia: Coronel Furtado (PSC), que terá como candidato a vice Kielson Prado, indicado pelo PMB; além do Capitão Cambuí (PSL) a prefeito e Júlio César Peluque, da PM (Polícia Militar) de São Paulo, a vice.
Com R$ 1,5 bilhão para este ano – segundo maior da RMC (Região Metropolitana de Campinas) -, Paulínia já teve 12 prefeitos desde 2013. A cidade tem 74 mil eleitores.
Após a eleição do dia 1º de setembro, a posse dos eleitos (prefeito e vice) deve ocorrer até 4 de outubro. Os eleitos vão comandar a cidade até o fim de 2020, já que no ano que vem haverá eleições municipais para prefeito, vice e vereadores.