quarta-feira, 24 abril 2024

Economia no horário de verão abasteceria Americana por 18 dias

Maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, a CPFL divulgou ontem um balanço da economia de energia durante o período do horário de verão, que termina à meia-noite do próximo domingo (17) – quando os relógios devem ser atrasados em uma hora.

De acordo com levantamento do grupo, a redução no consumo de energia elétrica durante os 105 dias de vigor do horário especial gerou uma economia de 48.561 MWh (MegaWatts/Hora) somente na área de abrangência da CPFL Paulista – que fornece a energia para 234 municípios do Interior de São Paulo, entre eles a maior parte das cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), como Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Hortolândia, por exemplo. São mais de 4 milhões de consumidores nessa área.

Dentre todas as distribuidoras do grupo, a CPFL Paulista foi a concessionária que registrou o maior volume de energia economizado durante o horário de verão 2018/19.

Quando contabilizadas as demais concessionárias do Grupo, que soma 679 municípios nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, a economia de energia no período foi de 64,7 mil MWh. É um volume suficiente para abastecer 27 mil residências por um ano.

Para efeito de comparação, esse montante seria suficiente para abastecer por 18 dias a cidade de Americana, por quatro dias a cidade de Campinas, ou por 12 dias São José do Rio Preto, por exemplo.

Por sua vez, a CPFL Piratininga, que atende a 27 municípios no interior paulista (entre eles algumas cidades da RMC, como Indaiatuba e Vinhedo) e Baixada Santista, registrou uma economia no consumo de energia 7.060 MWh, volume capaz de abastecer por um dia as cidades de Santos, Sorocaba e Jundiaí ou por quatro dias a cidade de Cubatão.

De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é um capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente no horário de pico, das 18h às 21h.

Para o executivo, o deslocamento do horário oficial em uma hora contribui para mitigar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que é mais demandado.

“Normalmente, as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, além de as indústrias seguirem operando. No período do horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica Thiago Guth.

 
 

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