quinta-feira, 18 abril 2024

Empresários são presos em Operação conjunta da DIG de Americana

Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Cosmópolis e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana prenderam três homens acusados de mandar matar um empresário dentro de um furgão em setembro, no Centro de Cosmópolis.

De acordo com o delegado José Donizetti de Melo, chefe da DIG de Americana, um dia após o crime um dos envolvidos foi identificado e preso. As especializadas de Americana e de Cosmópolis, então, começaram uma investigação até a identificação dos demais autores e mandantes.

Na madrugada desta quarta-feira (16), as equipes seguiram para quatro endereços na cidade de Mogi das Cruzes, na grande São Paulo, para cumprir mandados de busca e apreensão durante a operação batizada de Societatis (sociedade). Nos locais alvos da operação, os policiais prenderam três homens, eles seriam sócios da vítima, que é empresário do ramo de importação de bicicletas, e após desacordos comerciais decidiram contratar matadores de aluguel para executá-lo.

Nos locais foram encontrados duas pistolas, uma delas sem numeração, armas de pressão e airsoft, entre outros objetos.

De acordo com o delegado, cada participante recebeu R$ 10 mil para cometer o crime.

No decorrer da investigação, outra pessoa já havia sido presa no mês passado. Ele seria um dos homens que aparecem na imagem executando o empresário. Outros dois suspeitos foram identificados e ainda permanecem foragidos, entre eles um empresário chinês e que pode estar escondido em seu país.

Ao todo, cerca de 30 policiais da SIG de Cosmópolis, DIG de Americana e do Grupo de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) de Mogi das Cruzes participaram da operação

O CRIME

O empresário Christian Amâncio da Cruz, 42, foi morto a tiros dentro de uma van, na Avenida da Saudade, no Centro de Cosmópolis, no dia 3 de setembro. Após o crime, dois homens que aparecem na imagem e estão presos fogem do local.

O motivo do crime seria desacordos comerciais, já que os quatro empresários e sócios de Christian foram descobertos pela vítima realizando desvios de dinheiro, peças e outras irregularidades. Christian chegou até a bloquear o acesso dos sócios a contas bancárias da empresa, e entrou com processos, o que revoltou os acusados.

Os presos foram encaminhados para a Cadeia Pública de Sumaré, onde permanecerão à disposição da justiça.

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