quinta-feira, 25 abril 2024

Estado anuncia mutirão para zerar fila de 71 mil cirurgias represadas na região

Governador Rodrigo Garcia afirmou que haverá cirurgias extras na rede estadual e remuneração dobrada nos hospitais do SUS 

A sede da regional fica em Campinas e atende moradores de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia, Paulínia e Monte Mor (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou hoje (25) um mutirão com início no dia 1º de junho, com o objetivo de realizar e zerar 71,4 mil cirurgias represadas na região. Em todo estado, são 538,1 mil cirurgias em fila de espera no SUS (Sistema Único de Saúde).

Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, 71.456 das 538,1 mil cirurgias atrasadas são de pacientes do Departamento Regional de Saúde (DRS) da 7ª Região. A sede da regional fica em Campinas e atende moradores de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia, Paulínia e Monte Mor.

De acordo com o governador, haverá cirurgias extras na rede estadual, remuneração dobrada nos hospitais do SUS e a contratação de serviços privados para realizar todas as cirurgias represadas no período de até quatro meses.

Ao todo, serão 54 tipos de cirurgias de sete especialidades: aparelhos circulatório, digestivo, abdominais, osteomolecular e geniturinário, glândulas endócrinas, nefrologia e de visão. O governador também anunciou que será publicado hoje (26) no Diário Oficial do Estado um chamamento público para a contratação destes procedimentos em serviços privados de todas as regiões.

O chamamento ficará aberto por dez dias e os serviços que aderirem à iniciativa também receberão o dobro do valor da tabela SUS, além dos recursos para as avaliações e exames pré-operatórios, de acordo com o anúncio.

“Os mutirões serão uma grande mobilização em todo o Estado. Contamos neste momento de retomada com a participação de toda a rede pública e com a parceria da iniciativa privada. Vamos pagar o dobro da tabela SUS para a rede pública e privada e, com isso, temos a expectativa de triplicar a oferta existente hoje”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn. 

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