quarta-feira, 7 maio 2025
PRESO EM FLAGRANTE

Fábrica clandestina de cosméticos é fechada em Americana; operação apreende mais de uma tonelada de produtos ilegais

Diversas matérias-primas como fragrâncias, óleos e substâncias químicas também foram descartadas devido à falta de controle técnico.
Por
Diego Rodrigues e João Victor Viana
A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária.|Foto: Divulgação

Uma fábrica clandestina de cosméticos, que funcionava em uma residência do bairro Antonio Zanaga, em Americana, foi descoberta pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na tarde desta terça-feira (6). A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária. No local, era produzida uma variedade de produtos, como shampoos, condicionadores, máscaras capilares e outros cosméticos, comercializados ilegalmente por plataformas online como Shopee e Mercado Livre.

Durante a operação, um suspeito pela compra da matéria-prima e pela produção dos cosméticos foi preso em flagrante. Foi recolhida mais de uma tonelada de produtos, entre eles shampoos, condicionadores e máscaras capilares.

Se condenado, o responsável pelo local pode cumprir mais de dez anos de prisão. |Foto: Divulgação

Os policiais apreenderam centenas de produtos prontos para a venda, mais de quatro mil frascos vazios e cerca de 250 litros de matérias-primas utilizadas na produção dos cosméticos. O local também não possuía condições de higiene e segurança adequadas para a fabricação dos produtos, constatou a Vigilância Sanitária.

Diversas matérias-primas como fragrâncias, óleos e substâncias químicas também foram descartadas devido à falta de controle técnico. Todo o material apreendido foi encaminhado para o aterro sanitário municipal.

A Vigilância Sanitária de Americana alertou que o uso desses produtos poderia causar reações adversas à saúde, como irritações cutâneas e dermatites graves, devido à ausência de controle e das condições precárias de produção. O responsável pelo imóvel foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos, e as investigações seguem em andamento, tanto na esfera administrativa sanitária quanto na Polícia Civil. Se condenado, o responsável pelo local pode cumprir mais de dez anos de prisão.

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