O telefone celular utilizado para acionar as conselheiras durante os plantões do Conselho Tutelar está mudo por falta de pagamento. A situação ocorreu há algum tempo e em outubro o vereador Cabo Natal acionou o gabinete, mas até agora o problema não foi solucionado.
Em entrevista o vereador Cabo Natal comenta sobre a má administração pública.
“Nosso gabinete recebeu essa reclamação e fomos investigar o que estava acontecendo, já que há mais de um mês o celular usado para atender as ocorrências nos plantões noturnos e finais de semana, não estava funcionando”, comentou o vereador.
A Prefeitura de Nova Odessa confirmou a indisponibilidade do serviço em resposta ao requerimento protocolado pelo vereador Sílvio Natal, na Câmara de Nova Odessa, no requerimento 563/2023 o parlamentar questiona o motivo da troca de número dos telefones do Conselho e informou que, mesmo o novo número fornecido, não estava funcionando, além disso ele questiona quais providências seriam tomadas.
Fui à prefeitura para obter uma resposta com a chefe de gabinete, mas Carla Lucena não quis gravar entrevista e sugeriu falar com o Sr. Vilson Amaral, que segundo ela é o responsável pelo contrato dos serviços telefônicos, no entanto o secretário administrativo não estava no gabinete e pedi então que fosse enviado uma carta resposta sobre o caso.
Mais tarde e via whatsapp a assessoria de imprensa informou:
“De fato, houve um problema de ordem técnica entre Prefeitura e operadora, no final do ano passado, mas já resolvido. Tanto que, ainda hoje (sexta-feira), um novo aparelho celular com uma linha devidamente habilitada está sendo entregue ao Conselho Tutelar da cidade.
Att, DirComPMNO”
Na manhã desta segunda-feira (22), apurei informações sobre a solução do caso e foi constatado que embora as conselheiras tenham participado de uma reunião na prefeitura, elas ainda não estão com o aparelho. “Já temos um novo número, eles vão fazer alguns processos que precisam ser feitos e ainda hoje será entregue, mas foi resolvido com um outro número”, informou uma das conselheiras.
O fato é que não conseguimos informar à população o que realmente houve nesse processo de não pagamento, se por falta de dinheiro, de gerência ou comprometimento com o serviço público
