O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), ligado ao Ministério Público de Caraguatatuba (SP), e as polícias Federal, Civil e Militar deflagraram a operação Código de Ética contra o tráfico de drogas, nesta terça-feira (11), em Campinas e nas cidades de Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, além de Taubaté.
Em Campinas foram cumpridos dois mandados de prisão e sete de buscas e apreensões. Já em Taubaté foram cinco mandados de prisão e dois de buscas e apreensões.
Uma das prisões foi efetuada na Rua Joaquim da Barra, no Bairro Campos Sales, às 6h desta terça. Foi detido o empresário C.C.S., 47. Ele teve a prisão preventiva decretada e ficará preso até o julgamento. Ele foi recolhido na Cadeia Pública anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas.
O outro mandado de prisão cumprido foi na Rua Amantino de Freitas, no Conjunto Residencial Padre Anchieta, às 9h47 desta terça. A detida foi S.C.L., 37. A acusada também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Caraguatatuba.
Foram cumpridos 48 mandados de prisão e 64 de buscas e apreensões. Entre os presos está o vereador de Caraguatatuba Flavio Nishiyama, por participação na organização criminosa.
A força-tarefa, composta por 250 agentes, foi batizada de Código de Ética por ter diversos advogados entre os denunciados. A ação teve origem após investigação do Ministério Público, que analisou as prisões relacionadas ao tráfico no litoral e chegou até os denunciados.
O Baep (Batalhão de Ações Especiais) da PM de Campinas também apoiou a operação. Segundo o Batalhão, a apuração também é de lavagem de dinheiro para beneficiar uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
Além dos dois presos, um homem e uma mulher, foram apreendidos computadores, laptops e cadernos de contabilidade, além de aproximadamente R$ 25 mil em dinheiro, materiais estes que foram custodiados ao Gaeco de Campinas.
Foram utilizados na operação 12 viaturas, 41 homens e três cães de faro.
Um dos presos foi conduzido para a 1ª Seccional e outro para a 2ª Seccional de Campinas, segundo a ocorrência.
ASSESSORIA
A Assessoria de Imprensa do Ministério Público do Estado informou que não poderiam ser passadas mais informações sobre o caso, porque a investigação corre em segredo de Justiça.