O Governo de São Paulo é o único órgão governamental subnacional, no mundo, a fazer parte da Rede de Soluções Sustentáveis em Água e Energia da Organização das Nações Unidas (ONU).
A parceria, firmada por intermédio do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, dá visibilidade às boas práticas desenvolvidas em São Paulo, além de permitir uma abordagem mais integrada com as soluções internacionais voltadas para o desenvolvimento sustentável.
Para fortalecer essa colaboração, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende participou, em Madri, nesta quinta-feira (13), do painel “Ecossistemas aquáticos e terrestres: biodiversidade, floresta, soluções de base natural”, no II Simpósio Global sobre Soluções Sustentáveis de Água e Energia: rumo a uma Economia Verde.
“É a primeira vez que participamos do encontro como membros da rede e estamos felizes com a oportunidade de levar a experiência do Governo de São Paulo para o mundo e, também, conhecer as boas práticas e os desafios do setor nos demais países”, comenta Natália Resende.
A secretária apresentou o Plano Estadual do Meio Ambiente e as principais ações em cada um dos eixos que sustentam a estratégia, com destaque para soluções nas áreas de mitigação, adaptação e resiliência climática. Ela apresentou aos participantes, por exemplo, o Finaclima SP, programa que permitirá o recebimento de recursos privados, nacionais e internacionais, para o financiamento dos projetos ambientais estratégicos.
“O desafio de financiamento para as ações climáticas é grande e esse compartilhamento de informações com os demais parceiros da rede, entre os países, amplia as nossas chances de captar novos recursos”, ressalta.
Na segunda-feira (17), em Londres, a secretária assinará, com a University College London (UCL) e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), acordo de colaboração para a criação do Observatório Social de Infraestrutura Sustentável. O objetivo é incorporar aos projetos e políticas análises específicas sobre o impacto social da infraestrutura, inclusive no que diz respeito a grupos vulneráveis e comunidades específicas.