quarta-feira, 18 setembro 2024
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Grupo de trabalho discute plano de conservação da Mata Atlântica e Cerrado

Diagnóstico dos biomas em Piracicaba é elaborado por GT
Por
Redação
Foto: Divulgação

Com o objetivo de promover a articulação e elaboração da minuta do Plano Municipal de Conservação dos Biomas Mata Atlântica e Cerrado (PMMA-Cerrado), os membros do Grupo de Trabalho Executivo reuniram-se para a terceira reunião ordinária, nesta quinta-feira, 12/09, na Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento).

O grupo, composto por demais secretarias, Conselhos Municipais, órgãos, entidades e da sociedade civil, está trabalhando na elaboração de um diagnóstico do município em relação à realidade dos biomas, objetivando subsidiar a construção de estratégias do plano para o aumento da conservação da Mata Atlântica e do Cerrado.

As informações do diagnóstico estão divididas em quatro dimensões: remanescentes de vegetação, vetores de pressão (queimadas, mudanças climáticas, desmatamento etc), capacidade de gestão e relação com outros planos e legislações.

Segundo o engenheiro florestal da Sema, Ramon Pittizer, além do diagnóstico, o documento também indicará áreas prioritárias no município para direcionar as ações do plano, bem como as formas de monitoramento dessas áreas.

Foto: Divulgação

Piracicaba apresenta um déficit de área com vegetação nativa conforme previsão legal e precisamos avançar na agenda da restauração florestal. No levantamento dos dados observamos que o município possui outros planos e programas que o PMMA-Cerrado pode dialogar, como por exemplo o Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável, o Plano de Educação Ambiental e o programa PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), coordenado pela Sema, que é muito positivo para o cenário municipal. O aumento significativo dos incêndios é resultado das alterações globais do clima e o plano pode promover estratégias de mitigação dessas mudanças“, ressalta o engenheiro florestal.

O PMMA-Cerrado já é realidade em outros municípios e está sendo escrito pela primeira vez em Piracicaba. O Plano busca retratar a realidade dos biomas no município para orientar ações públicas e privadas, bem como para a atuação de entidades acadêmicas, de pesquisa e das organizações da sociedade.

Os membros e suplentes integrantes do GT-Executivo são representantes das seguintes instituições: Sema, Semuhget, Simap, CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Fundação Florestal do Estado de São Paulo, Comder (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural), Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), Comclima (Comissão Municipal de Mudanças Climáticas), GMEA (Grupo Municipal de Educação Ambiental), Esalq/USP, Corredor Caipira e Afocapi (Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba).

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