O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi de Americana estava com todos os leitos de coronavírus sem respiradores ocupados ontem, segundo a prefeitura. Os 18 leitos estão em uso. A Secretaria de Saúde esclareceu que “está tratando dessa questão, e que a ampliação dos leitos será feita de forma gradativa, conforme a necessidade”.
O Executivo destacou que “ao contrário de muitos municípios, Americana nunca desativou os leitos de Covid do hospital municipal, pois sempre estiveram à disposição da população, mesmo quando a demanda diminuiu consideravelmente”.
Na quarta-feira (9), 16 dos 18 estavam ocupados (89%). A situação de apenas dos leitos livres já havia acontecido há duas semanas, em 26 de novembro. Nas duas ocasiões de quase lotação, a prefeitura informou que avalia diariamente a possibilidade de aumentar os leitos e disse ter retaguarda, mas que ainda não era necessário.
Ontem, o boletim epidemiológico informou a lotação total dos 18 leitos de coronavírus sem respiradores. Dos 17 leitos 17 com respiradores do hospital, oito estão ocupados (47%).
Levando-se em conta rede pública e privada, Americana tem 43% de ocupação dos leitos com respiradores (de 56 no total, 24 estão ocupados) e 49% sem respiradores (de 71 no total, 35 estão ocupados).
“A diretoria do HM esclarece que o período de internação é muito dinâmico, por isso a instituição vem se esforçando para concentrar os atendimentos no HM, com o objetivo de otimizar todos os recursos existentes. Dentro das alternativas internas há possibilidades de aumentar inclusive os pontos de respiradores, se necessário for”, informou ainda a prefeitura.
A última vez que os leitos de enfermaria do HM ficaram lotados foi em 3 de setembro, quando eram 19 disponíveis para Covid. No final da tarde daquele mesmo dia, seis leitos foram desocupados.
A prefeitura tem um hospital de campanha montado na UBS (Unidade Básica de Saúde) Cillos que ainda não precisou ser utilizado.
O Executivo montou um pronto-socorro destinado para coronavírus no HM em março, que só precisou ser aberto em julho devido ao aumento de casos.
| PEDRO HEIDERICH