A Escola Municipal Maria Aparecida de Jesus Segura, localizada no Assentamento II, na zona rural de Sumaré, celebrou a colheita dos primeiros tomates-cereja e pés de alface roxa cultivados em sua horta comunitária.
O projeto, desenvolvido com apoio da equipe escolar e participação direta dos alunos, tem caráter educativo e sustentável, unindo o aprendizado prático à promoção da alimentação saudável. Aproximadamente 140 crianças do Ensino Infantil e Fundamental I, com idades entre 4 e 10 anos, participam de todas as etapas do cultivo — do plantio à colheita.
Além dos tomates e alfaces, já foram plantadas mudas de rúcula, cebolinha, milho, mandioca, cenoura, cheiro-verde e beterraba. Os alimentos são utilizados na merenda escolar, garantindo refeições mais frescas e nutritivas.
Educação e alimentação saudável
O secretário municipal de Educação, Danilo de Azevedo, destacou que a iniciativa está alinhada à política municipal de aprimorar a alimentação escolar. “Esses projetos fortalecem nossa política de oferecer uma merenda cada vez mais saudável, com alimentos frescos e produzidos de forma sustentável”, afirmou.
Agricultura Familiar e merenda escolar
A Secretaria de Educação também realizou recentemente uma apresentação de produtos da Agricultura Familiar, etapa que antecede a inclusão desses alimentos na merenda das escolas municipais.
A ação integra um investimento de R$ 2 milhões na compra de alimentos cultivados por pequenos agricultores locais, como alface, couve, beterraba, brócolis, cebolinha, repolho e tomate, beneficiando mais de 22 mil alunos da rede municipal.
O prefeito Henrique do Paraíso (Republicanos) ressaltou que a alimentação saudável é um dos pilares da educação pública de qualidade. “Nossas crianças estavam comendo salsicha e tomando suco em pó. Esse cenário não existe mais. Com planejamento e uma gestão séria, recuperamos recursos e agora trazemos uma merenda com comida de verdade”, declarou.
Recursos recuperados e sustentabilidade local
Os alimentos são adquiridos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que teve R$ 6 milhões em recursos recuperados neste ano após ficarem parados por cinco anos. Parte desse valor está sendo destinada à compra direta de frutas, verduras e legumes produzidos em Sumaré, fortalecendo a economia local e promovendo uma alimentação escolar de qualidade.
