A Prefeitura de Hortolândia descartou a volta às aulas presenciais em 7 de outubro, data prevista para a retomada das aulas presenciais de escolas do Estado, e que seria seguida pelas prefeituras, que têm acompanhado as decisões do governo do Estado durante a pandemia. Na região, é o único município que tomou esta decisão.
O governo do Estado deu autonomia às prefeituras para retomar as aulas presenciais em setembro. Os cinco municípios da região descartaram a volta este mês.
Ontem, Campinas vetou o retorno das atividades presenciais na rede municipal de educação infantil este ano. Apenas o 5° e 9° anos do ensino fundamental terão aulas presenciais a partir de 7 de outubro. A retomada das aulas nas redes estadual e particular de Campinas será facultativa.
A reportagem questionou as prefeituras da região sobre quando os municípios pretendem retomar as aulas presenciais e de quais séries. Foi perguntado também se as prefeituras pretendem, como Campinas, proibir o retorno de aulas presenciais este ano, e qual era o desejo de pais de alunos relatado às administrações.
A Prefeitura de Hortolândia informou que ainda não há data prevista para o retorno às aulas presenciais na rede municipal de ensino e que segue realizando atividades de ensino remoto.
“Deste modo, não haverá retorno no dia 7 de outubro. O município avalia, diariamente, o cenário, visando garantir a segurança física, biológica e a saúde dos alunos e de todos os profissionais da educação, além disso, participa das discussões com os secretários de Educação da RMC (Região Metropolitana de Campinas)”, informou, em nota.
A administração criou uma comissão especial, composta por professores, pais e órgãos municipais, para tomar as decisões. O prefeito Angelo Perugini (PSD) permitiu a volta das aulas presenciais em instituições privadas de educação básica em Hortolândia desde segunda (14).
Em Americana, a prefeitura informou que não há nada definido, apenas que setembro continua sem aulas.
“No final desse período, a Secretaria de Educação avaliará a situação sanitária para tomar uma decisão sobre a volta ou não das aulas presenciais”, informou.
O prefeito de Americana, Omar Najar (MDB), vetou no início do mês o retorno das atividades presenciais da rede pública e privada de educação, permitindo apenas a volta das atividades presenciais de ensino superior e técnico-profissionalizante, atendendo aos protocolos de segurança sanitária aplicáveis.
Sumaré informou que o Comitê Intersetorial para Ações de Retorno às aulas presenciais definiu pela manutenção do ensino remoto na rede pública municipal de Ensino e das escolas conveniadas.
A decisão foi tomada após pesquisa de opinião com a comunidade escolar, segundo a qual 87% optaram pelo não retorno das atividades presenciais, disse a prefeitura.
A flexibilização e reabertura das escolas municipais e conveniadas, de forma gradual, “seguirá sendo avaliada periodicamente pelo comitê”, aponta o Executivo. Sumaré permitiu também o retorno das aulas presenciais das instituições privadas de educação básica.
NÃO RESPONDERAM
As prefeituras de Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste não responderam aos questionamentos do TODODIA. Na semana passada, a Prefeitura de Santa Bárbara descartou a volta das aulas presenciais em setembro.
A Prefeitura de Nova Odessa proibiu na semana passada as aulas presenciais em todas escolas até 7 de outubro.