A cidade de Hortolândia registrou aumento de 52,2% no número de empresas que se instalaram no município no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2018. A informação foi divulgada ontem pela prefeitura. No primeiro semestre de 2019, foram criadas 2.586 empresas no município (dos mais variados portes). Já no mesmo período do ano passado, foram implantadas 1.699.
Os números fazem parte de um levantamento feito pela “Empresômetro”, empresa que atua na área de inteligência de mercado. O estudo coloca o município na quarta posição entre oos destinos mais procurados da RMC (Região Metropolitana de Campinas) para instalação de novas empresas. Em termos gerais, o levantamento mostra que a RMC teve aumento de 35% na quantidade de empresas criadas no primeiro semestre de 2019, em comparação com o mesmo período de 2018.
“O aumento no número de empresas criadas, apontado pelo levantamento da Empresômetro, atesta a retomada do crescimento econômico do município, com geração de emprego e renda, que é uma das prioridades do prefeito Angelo Perugini”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, Monique Freschet. Ela explica que dentre os fatores que atraem novas empresas para a cidade estão as obras de infraestrutura, a localização privilegiada do município – que proporciona facilidade logística para as empresas –, o Programa Municipal de Incentivo Empresarial de Hortolândia, além de investimentos em qualificação profissional dos trabalhadores e o próprio crescimento populacional.
“Com tudo isso, Hortolândia representa um mercado consumidor em potencial para as empresas investirem”, salienta Monique. O levantamento mostra outro dado importante para o município. A criação de novas empresas contribui para a geração de empregos.
A secretária Monique Freschet destaca que a força motriz na geração de vagas de trabalho são as empresas do setor de serviços. “Ainda segundo dados do levantamento da Empresômetro, grande parte das novas empresas criadas na RMC é do setor de serviços, principalmente do setor varejista de roupas, serviços de cabeleireiros, promoção de vendas, obras em alvenarias e lanchonetes”, diz.
Monique ainda ressalta que o setor de serviços atrai muitos empresários em razão de que, na maioria das vezes, não é necessário fazer um investimento alto. “O retorno é mais rápido que em outras áreas, como por exemplo, a indústria de transformação”, destaca a secretária. O crescimento no número de MEIs (Microempreendedores Individuais) confirma a afirmação. Em 2017, eram 10.859. Já em 2018, a quantidade de MEIs foi de 11.140.
