Fiscais suspeitam de despejo ilegal em lagoa em Hortolândia

Investigação ocorre no Observatório Ambiental Parque Escola (antigo Creape) 

Técnicos da Prefeitura de Hortolândia estiveram no Observatório Ambiental Parque Escola (antigo Creape) para investigar a presença de lodo na lagoa do local, na tarde dessa sexta-feira (25). De acordo com a fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, apesar de apresentar aspecto viscoso, o material não provocou mortandade de peixes na lagoa. Ainda de acordo com a equipe de fiscalização, a suspeita inicial é de que o material visível na superfície da água tenha origem de despejos irregulares ocorridos já há algum tempo no manancial.

A equipe de fiscalização da prefeitura acionou a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Os técnicos da companhia estiveram no local na tarde desta sexta-feira para verificar a origem do material.

Os técnicos também coletaram amostras de algas que surgiram junto com o lodo e de água para realizar análises para verificar se o material orgânico contaminou a água da lagoa. Durante a coleta, os técnicos descartaram que o material seja esgoto doméstico.

“A Sabesp vai nos fornecer o PH e o OD, que são unidades de medidas utilizadas para medir a quantidade de oxigênio e a presença de algum elemento químico na água”, explica a diretora de fiscalização ambiental, Elaine Sousa, que acompanhou o trabalho.

Logo após o trabalho de verificação e coleta das amostras, a equipe de manutenção do Observatório realizou a retirada do material orgânico da lagoa.

A lagoa do Santa Clara, como o local é mais conhecido, é um dos principais parque socioambientais de Hortolândia.

Recentemente, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável mudou sua sede para o local.

O observatório está localizado na Rua Bolívia, 290, na região do Jardim Santa Clara do Lago.