sexta-feira, 19 abril 2024

Prefeitura planeja novo Paço Municipal modelo

Câmara em Hortolândia vota pedido de empréstimo de R$ 50 milhões para obras

Hortolândia | Novo Centro de Administração à vista (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Hortolândia pretende iniciar no próximo semestre a construção de um Centro de Administração Municipal que seja modelo de sustentabilidade. Para isso, a Câmara da cidade tem na pauta desta quinta-feira (19), em sessão extraordinária, a votação de um projeto de lei que autoriza a contração de empréstimo pelo Executivo junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 50 milhões, para as obras. Destes, R$ 35 milhões serão destinados à construção do novo Paço Municipal.

Segundo o secretário adjunto de Planejamento, Eduardo Marchetti, o prédio deve abrigar cerca de 90% dos serviços da prefeitura em um espaço de 10 mil metros quadrados, localizado em uma área próxima à ponte estaiada, no Jardim Santa Rita de Cássia. A previsão é que a obra seja finalizada entre 16 e 18 meses.

“O novo paço terá apenas dois pisos e será construído a partir do conceito horizontalidade, visando a economia energética e totalmente voltado à sustentabilidade” explicou. “O projeto conta com componentes ambientais, como a instalação de sistema de água de reuso e geração própria de energia. No espaço será construído também um parque ligado a outros pontos da cidade por uma ciclovia”.

O projeto foi concebido com base nos termos do projeto Andus (Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável) que prevê cooperação técnica entre Brasil e Alemanha. Hortolândia é uma das seis cidades do país a participar da iniciativa. “As obras que vêm sendo desenvolvidas na cidade possuem esse componente sustentável inspirado em exemplos europeus. Por meio dessa parceria, estamos adequando o plano diretor para que a cidade se torne modelo de sustentabilidade”, disse.

Além da construção do novo paço, R$ 15 milhões serão investidos no recapeamento do asfalto de bairros da cidade. As áreas que receberão nova malha ainda não foram definidas.

“Pretendíamos contrair um empréstimo no valor de R$ 120 milhões para recapeamento de uma área maior, mas tivemos que readequá-lo e procurar outras fontes de financiamento”. A mudança aconteceu depois que o Governo Federal suspendeu análises de concessão de garantias de empréstimos para estados e municípios, o que inviabiliza negociações com bancos internacionais. A transação anterior seria feito com o banco Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata).A medida foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 5 e deve se estender até a definição de nova metodologia.

Se aprovado o empréstimo com a Caixa, o Executivo terá 120 meses para quitação da dívida, a partir de 2022. 

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